000 ── prólogo

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DESDE QUE NASCEU E SE ENTENDE POR GENTE, Beatriz Wong vive do circo. O circo é a casa dela. Nascendo com uma mal formação e então não possuía seu braço esquerdo, fazendo tudo com seu direito, sobretudo domar leões.

Era a única que domava leões do circo e desde pequena ela atuava praticamente sozinha, obviamente com supervisionamento por mais ninguém se ousava em domar leões depois de vários acontecimentos que preferiam nem falar para a garota, pois ela não tinha nada a ver com aquilo e apenas estava seguindo seu sonho e ainda não tendo um braço, era alvo de devera rejeição no mundo lá fora, tanto que preferiu estudar em casa, treinando no tempo livre com seus leões, alimentando-os e ainda acompanhando todo o crescimentos dos filhote.

Mas aos vinte e um anos, depois de uma grande fama, ela simplesmente foi despedida, pois já se encontrava em contrato, sabendo que seu percurso não seria o mesmo, pois a família foi se distanciando deveras, deixando até de viver do circo. Mas Beatriz Wong não queria desistir do Circo. Ela vivia do Circo. O Circo era sua paixão desde que se entende por gente, como citado anteriormente.

Destroçada, mas mesmo assim empenhada em achar um novo local para trabalhar, ela é chamada pelo dono do circo HALAZIA, que tinha uma rivalidade pessoal com os do Circo que nascera, sobretudo pelo nome possivelmente roubado, pois HORIZON era uma das ideias de Circo, pois diferente de alguns circos, sobretudo ocidentais, eles não tinha sobrenomes extravagantes para colocar como nome do Circo, então apenas optaram por outras ideias.

O dono de HALAZIA tinha um filho, três anos mais velho que a jovem domadora de leões,  que apenas continha eles e sua caravana. O filho detestou-a só de olhá-la, mas o pai fez o contrato. Começaria naquele dia, mas só para conhecer o local e levar seus leões para um local mais apropriado, que era tudo de território daquela família, e ainda viveria numa casa juntamente com os outros artistas, podendo-os conhecer naquele fim de dia também.

— Bem vindo ao show. — Ouviu a voz do filho do dono sussurrada. Olhou para si, achando que ele tinha apenas errado seu pronome — se bem que estava obvio que ela era uma mulher e se via como uma mulher —, então apenas ignorou-o, pois já sabia que ele detestava-a sem menos a conhecer, mas pouco lhe importava. Ela queria apenas seu trabalho de volta e nada mais, e não era um filhinho mimado e surpreendentemente bonitinho que a faria deitar abaixo.

Bem vindo ao show! | jung wooyoungOnde histórias criam vida. Descubra agora