Maitê entrou na ala hospitalar, dava para ver o crepúsculo pelas janelas, iluminando algumas camas e uma parte do piso.
Ela se aproximou o mais silenciosamente que pôde, pois os seus saltos a entregavam.
- Ela é uma mulher muito forte, vai melhorar em breve - Maitê disse parando na ponta da cama de Ariana.
Tadeo balançou a cabeça concordando, depois olhou para a bela mulher parada ali perto, com um pequeno sorriso singelos nos lábios, como um meio de transmitir conforto a quem recebesse esse sorriso.
- Me chamo Maitê LeBlanc, sou professora de aritmância - Ela disse tranquilamente.
- É amiga da minha filha?
- Quase. Nós não conversamos muito, ela conversa mais com o Severo, eles sim são amigos.
- Sabe me dizer como que minha filha ficou assim? Eu sei que ela usou magia das trevas e que um animal a atacou. Acho que a medibruxa me disse, mas eu não prestei atenção antes.
- Demos uma festa de aniversário para um professor, e convidamos alguns de seus amigos e ex-alunos. Alguns comensais da morte conseguiram entrar no colégio, ao que parece, estavam sob o efeito da poção polissuco.
- Eu me lembro do que essa poção faz - Tadeo disse, se lembrando da vez em que seu amigo fez e ambos se transformaram em outros dois garotos, somente para fazer bobagens para que depois eles ficassem em detenção.
- Esse comensais sequestraram o professor Snape e pretendiam matá-lo, se Ariana não aparecesse e interrompesse. Eles estavam na floresta proibida, que é perto do colégio. Fiquei sabendo que Ariana usou magia das trevas para derrotar os comensais, e depois foi atacada por um animal perigoso. Se não me engano, o nome é sombra de sonho. Estão quase extintos, os poucos que existem estão habitando a floresta proibida.
- Pensei que esse colégio era para ser seguro - Tadeo comentou sarcasticamente.
Maitê não disse nada, pois o mesmo estava certo.
Ambos ficaram ali, em silêncio, olhando para Ariana dormindo. Quando Severo chegou, Maitê pediu licença educadamente para Tadeo, e saiu de lá sem olhar nos olhos do professor.
- O senhor pode ficar até que sua filha acorde - Snape disse ao se aproximar. - Está quase na hora do jantar, imagino que queira comer por aqui mesmo.
- Estou sem fome - Tadeo disse.
- Entendo.
Tadeo olhou nos olhos de Snape, de pé perto da cama de sua filha.
- Ela está aqui por sua culpa. Ela foi atrás de você, para te salvar e quase morreu. Se não tivesse como salvá-la hoje, se ela... - Ele não conseguiu terminar a frase. - A culpa seria toda sua e eu não descansaria até que você pagasse.
Snape não disse nada, apenas abaixou os olhos para o chão, e ficou ali por um longo tempo.
O silêncio era bem vindo, apesar de ser desconfortável.
Snape não culpava o sentimento do Sr. Santos, ele mesmo direciona tais sentimentos para si próprio.
Se a garota morresse naquela floresta por ter ido salvá-lo, e ele por alguma obra do destino sobrevivesse, iria se odiar para sempre.
Deu a hora do jantar e os elfos lhes trouxeram o jantar, eles apenas beliscaram a comida. Não estavam com fome alguma.
Depois do jantar, deu a hora para todos irem aos seus dormitórios descansarem.
- Sr. Santos, está na hora de fechar a enfermaria, ninguém que esteja saudável pode ficar aqui - Papoula disse receosamente.
- Mas para onde eu vou então?
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Surpresa! Você é o meu pai! | +18
FanfictionCapa feita pela minha best @Srta_KarinaWatson ♡ . . Um ano após a segunda guerra bruxa ter acabado, com a vitória do menino que sobreviveu - duas vezes aliás - sobre o temível bruxo das Trevas chamado Voldemort, a escola de Hogwarts abre mais uma ve...