Capítulo 34

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LAILA HÉRNANDEZ

— Gostou do quarto? – Asier pergunta, colocando nossas malas dentro do closet que tem na suíte.

— É lindo – engulo seco, sentindo o nervosismo pelo meu corpo.

— Madrid é um local muito turístico é esperado que aqui seja bem bonito. – me viro com sua frase, revirando os olhos por se achar tanto.

— Não revire os olhos pra mim, boneca!

— Quem você pensa que é pra mandar em mim? Um bandido patético, que pensa que me terá em sua cama. – me surpreendo, Asier agarra minha cintura com força, deixando meu corpo cair na cama macia e subindo em cima de mim.

Ele ainda está usando a roupa do casamento, mas eu mudei para um vestido mais leve no jatinho até aqui. Asier posciona seu joelho no meu das minhas pernas, fazendo questão de precionar em meu clitóris e me dar uma fricção muito gostosa. Mordo meu lábio inferior, não dando o prazer de gemer pra ele. Os olhos azuis ficam intensos e a sua boca cai até meu ouvido.

— Não, boneca. Eu sou o homem que fará você implorar para que eu enterre meu pau na sua buceta. – sua voz rouca bate contra minha pele, causando um arrepio na minha espinha.

— Sonhe. – sussurro desacreditada de mim mesma.

— Sua resposta não é o que seu rosto mostra, boneca. – Asier abre um sorriso malicioso, se afastando de mim e começando a desabotuar sua blusa social. – Vou tomar um banho, você deixa o ambiente abafado.

— É só se jogar da sacada. – ironizo, ainda na mesma posição.

Asier sai do quarto, entrando no banheiro e após alguns minutos ouço o barulho da água. Ele é o puro inferno já minha vida, trazendo a loucura consigo. Asier consegue me fazer implorar para tê-lo ao mesmo tempo uma grande vontade de matá-lo da pior forma possível. Não posso negar que ele é um tremendo babaca de belos olhos azuis. Mas estou decidida que ele não me terá.

Não irei decer de uma forma tão fácil assim! Não, não irei! Já tivemos momentos de desejo, no qual ele me levou ao orgasmo no jardim de sua casa, ou quando gozei por uma mulher estar me estimulando na varanda da mansão. Ele na minha vida trás uma grande carga de intensidade, algo que eu nunca tive quando morava nos Estados Unidos.

Asier não sai dos meus pensamentos. Ele é como uma droga proibida, sei que não posso provar, mas o meu corpo clama pelo dele. Sei que é loucura, como se eu estivesse ficando doida da cabeça. As vezes me imagino chupando ele, vendo como ele enlouquece na minha boca e isso mostrará quem está no comando. Então, será isso.

— É isso. – me levanto da cama, respirando fundo e levando meus dedos trêmulos até o feixo do vestido que é na lateral.

O tecido cai sob meus pés, deixando minha lingerie vermelha de renda à mostra. Com um elástico que encontro em cima de uma mesa, prendo meu cabelo em um rabo de cavalo alto. Fecho meus olhos tomando mais um pouco de coragem e me aproximo da grande porta de madeira que separa do banheiro do quarto. Arrasto a porta até o outro lado, me dando a visão de três chuveiros em uma única ala, sem nada para separá-los.

É um local luxuoso. Asier está de costas pra mim, com a cabeça de baixo da água que parece estar na temperatura fria. Meus pés me levam até ele, chamo sua atenção tocando suas costas com delicadeza, passando a mão para a parte da barriga e subindo para o peitoral. Ele estremece quando deposito um beijo nas suas costas e desço a mão até sua barriga.

— O que quer, mulher dos infernos? – sua voz tá ofegante, antes mesmo que eu faça qualquer coisa.

— Mostrar quem é que manda! – desço até seu pau, que já estava ereto e bem duro na minha mão.

Passo a mão pelo comprimento, sem me importar se estou ou não colocando muita força. Ele suspira quando retiro minha mão e o viro, deixando ele de frente pra mim. Encontro seus olhos azuis me encarando com um desejo absurdo, me deixando totalmente excitada pela intensidade. Mas fecho meus olhos e me aproximo minha boca do seu peitoral. Desço minha língua pela pele molhada, trilhando um caminho até sua intimidade.

Seguro o membro com decisão, olhando pra Asier que não perde nenhum movimento meu. Começo a bombardear o membro com minha mão, passando a língua pela ponta mostrada e abocanhando em seguida. Sinto bater no fundo da garganta, mas não me importo, continuo meu trabalho subindo uma mão para o peitoral de Asier.

Ele agarra meu rabo de cavalo, me prendendo à ele e fazendo com que eu me engasgasse com seu tamanho. Quando ele diminui o aperto, me afasto do seu membro que deixa minha salivar pingar do mesmo. Asier passa seu indicador da outra mão em baixo dos meus olhos, limpando a lágrima que tinha caído. Ele da um sorriso cínico.

— Não me subestime. – fala.

— Então se prepare. – me ponho de pé, aproximando dele e abrindo um sorriso. Mas quando eu dou as costas à ele, o mesmo agarra na minha nuca e me puxa pelo cabelos. Acabo sendo impresada na parede do box, com ele se posicionando atrás de mim e colando sua boca em meu ouvido.

— Agora você aprenderá à me obedecer. Mas se prepare, Laila. – beija meu ombro, descendo sua mão até minha calcinha já molhada e alisa meu clitóris por cima do tecido, me fazendo tentar fechar as pernas – Eu irei te mostrar como se realmente se fode uma mulher.

Vendida Pra Ti - Série Milionários 01Onde histórias criam vida. Descubra agora