I'm The Mafia •DNF & SIDE KARLNAP•

56 - A verdadeira vingança.

Dream's POV

Estou levando George para casa, e não há nada melhor do que a sensação de paz que estou sentindo.

O sol está nascendo, e os poucos raios de sol que entravam pela janela estavam iluminando perfeitamente seu rosto, o que deixa pequenas manchas e sardas um pouco mais visíveis. Era lindo.

O som do carro andando pela estrada era baixo, então eu conseguia ouvir perfeitamente o som de sua respiração.

Era calma e bem baixinha, ele tinha uma expressão de serenidade, vez ou outra ele murmurava alguma coisa que eu não conseguia entender. Extremamente fofo.

Sorri bobo e voltei os olhos para a estrada. Não tinha nenhum carro além do meu. Ninguém iria dirigir em um lugar tão remoto as sete horas da manhã.

Espero que Dylan esteja realmente morto. Sapnap está levando Christopher para o galpão, antes que ele morra, quero ter uma séria conversinha com ele.

Lucy fugiu. Não acho que ela seja capaz de fazer algo sozinha, mas mesmo assim mandarei equipes especializadas em busca à sua procura. Não quero deixar brechas.

Quackity já está indo tirar os corpos com sua própria equipe, não quero que a polícia encontre e que eu precise resolver isso.

- Dream... - George murmurou, sôfrego.

Ele se movia desconfortávelmente no banco, tentando se livrar do cinto de segurança de maneira desesperada, mas sem abrir os olhos.

- Dream! - Então ele abriu os olhos assutado, pude até mesmo ver uma lágrima descendo.

Automaticamente parei o carro. Poderia apenas o deixar andando sozinho se ainda estivessemos na estrada deserta. Mas já havíamos entrado na cidade, muitas pessoas apressadas para ir ao trabalho ou levar seus filhos na escola, seria perigoso.

- Hey, o que aconteceu. - O olhei preocupado, enquanto ele observava o cenário a sua volta, ainda um pouco desnorteado.

- E-estava acontecendo... Tudo de novo. - Ele disse entre alguns soluços. - Mas ele estava... O Christopher, ele...

- Shh, não precisa terminar. - Sequei suas lágrimas com delicadeza. - Eu estou aqui meu bem, já passou.

Ele deitou o rosto na minha mão lentamente. Sorri bobo pela segunda vez naquele carro e fiz um leve carinho em sua bochecha com meu polegar.

Ficamos ali por mais um tempinho, até que ele se acalmou e começou a prestar atenção na cidade.

Mais ou menos uns 10 minutos depois, já estávamos estacionando na frente de casa. Não guardei o carro pois eu ainda encrontraria Sapnap.

George desceu do carro e se espreguiçou, fiz o mesmo.

Entramos em casa. Respirei aliviado.

Agora tudo está em seu devido lugar, assim como antes de tudo acontecer.

Exceto uma coisa que eu já vou resolver.

- George! - Karl, que estava na sala junto a Marie, nossa médica, correu em direção a George e o abraçou.

- Karl, ainda está sensível, não corra! - Marie chamou sua atenção, foi aí que lembrei que ele havia sido baleado noite passada.

- Oi! - George retribuiu o abraço.

Eles se separaram, e Karl olhou para o corredor e a porta, parecia estar procurando algo, ou alguém.

Depois de não achar, o seu sorriso foi sumindo lentamente e sendo substituído por uma expressão preocupada.