Derrepente pais

Capítulo 1 - Mais uma falha de Carol

Sentada ao lado da janela observo a paisagem, uma pequena árvore ao lado do restaurante enquanto esperava ele, mais um dos caras que Carol fazia questão de me apresentar, a cada semana era um novo encontro as cegas que ela me metia, acho que ela não gostava de me ver sozinha todos esses anos.

— Olá, você é a Sandra certo? — diz um homem com um casaco bege, chamando minha atenção, ele parece ser vaidoso e organizado, acho que Carol acertou desta vez.

— Sim, e você o Diego — digo com um sorriso no rosto
— vamos pedir? 
— Oh, claro — ele diz enquanto pega o cardápio, ligeiramente chama o garçom para que eu possa fazer meu pedido, como um verdadeiro cavalheiro.

— Vou querer medalhão com purê de abóbora — falo enquanto fecho o cardápio, direciono meu rosto para Diogo e o vejo com uma cara fechada

— Não, ela vai querer o purê e uma salada e eu só vou querer a salada — o garçom sai meio confuso do mesmo modo que me encontro.

— Desculpe, mas sou vegetariano e para ficar comigo não pode comer carne — em seguida dou um sorriso sínico .

— você ta dê brincadeira né? — bufo pegando minhas coisas.
— Aonde você vai?
— Para casa, quem você pensa que é para me dizer o que comer? Adeus.

Saio do restaurante sem nem olhar para traís, por que a Carol só me arranja caras escrotos como este? Chegando em casa meu celular começa a tocar, era uma ligação de Carol. 

— Oi, amiga, como foi o encontro?-
— Não foi né, outro babaca sai assim que ele me disse para comer salada — escuto uma risada vindo do telefone.

— do que você esta rindo? Não tem a menor graça.
— Tem sim — diz Carol enquanto da mais uma gargalhada. — aiai, tenho outro encontro para você, semana que vem o nome dele é…
— não, outro não, todos os caras que você me arranja são uns babacas — digo a cortando e sentando em minha cama.

— Amiga só mais uma vez, juro que desta vez você vai amar, ele é um amigo do Victor e ele é muito gato, vai por favorzinho, prometo que não te meto em mais nenhum encontro.

— Tá bom, mas é a última vez
— você não vai se arrepender, beijos

ela deliga o telefone.

— Será que dessa vez vai dar certo?