Bad thinking diary

Capítulo 4

Vamos fingir que eu nao sumi por meses e deixei essa obra parada. Mil perdoes.

Mas voltei com tudo! Prometo. 

E sim, eu fiquei sabendo e tambem li sobre o final do manga. E tenho boas noticias para voces!

Como essa fanfic e uma mistura do que ja aconteceu com o que nos fas, gostariamos que acontece-se. Essa fanfic vai seguir a ordem do manga e em tudo que acontece nele, mas eu vou dissipar as perguntas que a autora deixou no ar, podem contar comigo. Então, a partir de um certo tempo a fanfic vai seguir a minha logica para responder algumas coisas que não foram colocadas no manga!

~* ~

Minha mente estava turva. Tenho pequenos flash de memoria da noite anterior e não são nada agradáveis. Meu estomago parece uma escola de samba, onde a ultima parada e fora do meu corpo. Meu cérebro parece me pregar uma peça, tudo parece distorcido e as vozes parecem abafadas, como se estivesse abafando-as com um travesseiro. Isso tudo combinado com uma intensa dor que pulsa por toda a extensão do meu crânio ate a fenda nasal.

A ultima coisa que me lembro e de beber todas de todo mundo e gritar que queria tomar sorvete. Soverte? da onde diabos eu queria tomar sorvete?

Suspiro. Pairo com a mão sobre a testa, evitando que o sol escaldante me cega-se enquanto encaro minha faculdade. Especificamente, o canto onde a Yuna costumava ir para fumar.

Yuna... Acho que devo desculpas a ela.

Aproximo da sacada. Estava um vazio, mas havia muitos restos de cigarros no chão. Se juntar tudo, da pra matar uns 20 pulmões. Sinto um cheiro forte no ar, um cheiro de cigarro. Tinha certeza que ela estava ali.

Aproximo e vejo a silhueta nada baixa dela. Estava vestida com uma blusa preta que ia ate seu pescoço e por cima estava uma blusa larga da cor roxo, estava um pouco amarrotada por sinal, mas nada que não deixava a Yuna mais linda. Certeza que me fizeram com desgosto. Ela estava de costas e distraída com a fumaça. Como eu devo pedir? por fazer show? por ter ficado bebada? por ter gritado? Eram tantas perguntas, parecia um interrogatório.

Certo, vou apenas implorar. E so da uma de Kim minji, tenho PAHD em ser trouxa.

- Y-Yuna... - Sibilo, forçando um sorriso em sua direção. Porém, acho que meus cérebro não só esta com memorias quebradas da noite passada, como esta alucinado também, já que sinto uma mão segurar meu ombro delicadamente. Presumo que não seja a mão de Deus a me proteger.  

- Minji Sunbae. - Era uma voz masculina. Nao so uma voz masculina, mas sim a voz masculina, parecia que estava conversando diretamente com o arcanjo Gabriel.

- Meu Deus, que susto! - Exclamei dando um pulo para a esquerda.

Mas, para variar, Kim minji não podia ter uma reação mais normal que essa. 

- Desculpa, não queria te assustar. - Ele disse sorrindo. Espera um pouco, ele esta sorrindo? para mim? logo eu?. Ele não parecia desconfortável com meu jeito desengonçado de agir, pelo contrario, ele parecia super confortável sorrindo desse jeito para mim. 

Corei. Não tinha percebido o quanto ele e bonito. Cada parte que constituir seu rosto era minimamente um encaixe perfeito. Só o que não parecia normal era ele não ter saído correndo depois desse grito.

- Sunbae, você chegou bem em casa? Teve algum problema da noite passada? - Ele perguntou. Seus olhos não paravam de me encarar, parecia que ele queria me hipnotizar com a tonalidade escura de seus olhos azuis. Eram iguais a da Yuna.

Alto lá, ontem a noite? isso significa que ele era o cara das minhas memorias quebradas!?

- Por favor, me perdoa por ontem. Eu estava super bêbada e devo ter feito bastante merda. Me desculpa por qualquer erro, tá?- Exclamo, abaixando o rosto ate encarar o chão. Espero que ele não perceba meu rosto vermelho.

Ouço uma risada vinda ao fundo. Não estava preparada para isso. Ele realmente esta rindo, deve ter sido bem mais humilhante do que eu imaginei, sabia que devia ter me ajoelhado.

- Desculpa por rir, você esta tão fofa se reverenciando enquanto pede desculpas. - Ele diz enquanto segura uma mão na sua barriga e a outra secando as lagrimas do rosto. Coro violentamente. Minha barriga começa a ficar esquisita, como se estivesse preste a explodir. Ele disse que sou fofa. Eu realmente encantei ele com a minha bregui-se, isso e tão fantástico! minha mente esta literalmente a mil, não consigo similar a realidade da fantasia agora.

Maldito seja, seu cupido reciclável, você finalmente acertou a flecha!

- Kim minji. - A voz da Yuna aparece por trás de mim. Não precisava me virar para sentir a rigidez em sua voz. - Pensei que depois do PT de ontem estaria derrubada, mas acabou vindo.

- Olá, Sunbae. - Ele a cumprimenta.

- Olá. - Ela responde ríspida. Acho que ela não esta no seu melhor dia. Em parte deve ser culpa minha. - Estamos nos vendo bastante esses dias.

Pela tonalidade, parecia que ela estava sendo irônica, mas sua cara estava seria e seu maxilar estava rígido. Yuna parecia que ia rosna a qualquer momento. Ele não parecia mais sorridente, agora sua expressão era tão seria quanto de Yuna.

- Poise, estou esbarrando bastante com a Minji sunbae esses dias. - Ele me fita. Coro violentmente. Ele parece gostar de me ver com vergonha. 

- Poise. - Digo desviando o olhar.

Sinto Yuna estremecer. Sentia seu corpo se enrijecer como se estivesse preste a avançar em um soco. Eu não entendia o motivo de tanta raiva, ele não parecia ser um cara ruim para esse senso de proteção da Yuna esta a mil por hora. 

- Ah, sei. Com a minji, né? - Ela disse ainda ríspida. - Então, espero que não esbarre mais comigo. - Ela segura meu braço. A sutiliza da sua força me impressiona, como a Yuna parecia ter ficado mais forte?. Yuna me puxa na direção contraria dele. 

Droga, so por que eu estava sobria para conversa com ele.

- Kim Minji! - Ele segura minha bolsa. - Inves de tomarmos sorvete, vamos almoçar hoje. 

Coro violentamente. 

- Me empresta seu telefone. - Eu o entrego. Ele digita alguma coisa na tela e me devolve. - Mande mensagem depois da aula, nao se esqueça. - Ele sorri se afastando.

Assenti sem nem ao menos raciocinar o pedido dele. Ele simplesmente sorri para mim com esse puta sorriso lindo, esperando que eu vá raciocinar alguma palavra do que ele disse? Céus! Isso e muito louco.

- Só pode ser brincadeira. - Yuna esbraveja. Desta vez eu ouvi o rosnado em sua voz. Ela solta meu braço e parte para a frente da faculdade, sem nem ao menos olhar para mim ou para trás. Assusto com seu rosnado, mas movo os pês para acompanha-la. O que merda esta acontecendo com você Yuna? Será que esta de mal humor por ontem? Eu nem tive tempo de me desculpar do jeito certo. 

- Yuna! O que esta acontecendo? - Pergunto ofegante, enquanto tento acompanhar seus passos. As vezes ela esquece que tem o dobro da minha altura. 

- Nada. -  A resposta mais seca e mentirosa que ela já me deu em todos esses anos. 

Merda, parece que minha vida tem um perfeito equilíbrio entre a merda e a bosta.