Imagines 「 𝐄𝐥𝐥𝐢𝐞 𝐖𝐢𝐥𝐥𝐢𝐚𝐦𝐬. 」

the obsession

Ellie era obcecada por você. Não de um jeito adorável — isso também —, mas de um jeito realmente pervertido. Sua paixão doentia começou em um verão quente, quando você e ela, melhores amigas desde o primeiro ano, acabaram ficando até tarde em sua casa para uma noite de cinema. Seus pais não estavam em lugar nenhum e, com medo de passar a noite sozinha, você convidou Ellie para dormir lá.

Tudo foi perfeito. Pequenos lanches, o mais novo filme em fita e um sofá aconchegante no qual vocês dois descansavam em silêncio enquanto olhavam para a TV. Isso até você adormecer do outro lado do sofá, calça de pijama soltinha e extremamente curta deixando a calcinha de renda à mostra e os mamilos eretos devido ao frio da noite por baixo da regata justa e branca. Ela se viu olhando por muito tempo, em vez de trazer para o seu corpo o cobertor que ambos estavam compartilhando, seus olhos percebendo o quão lindamente exposto você estava.

Honestidade total? Ela nem se lembrava de como sua calcinha ficou encharcada, nem como sua mão terminou dentro de suas calças, palma escorregadia em pré-sêmen enquanto seus dedos empurravam dentro de sua boceta lisa, lábio inferior entre os dentes e suaves gemidos e gemidos escapando dela. Mas ela não se importava. Ela gozou com tanta força naquela noite que jurou ter visto estrelas no teto da sua sala.

Depois disso, é claro que ela se sentiu estranha e envergonhada de si mesma perto de você. Se masturbando com sua melhor amiga adormecida e a apenas alguns centímetros de você? Jesus Cristo.  Embora esse remorso tenha desaparecido rapidamente quando ela se viu afundando ainda mais naquela doença sob seu nome.

Ela se deliciava com aquelas suas lindas lágrimas quando você chorava por outro garoto estúpido ter sido mau com você, despejando você contra o pescoço dela, seus peitos totalmente pressionados contra o peito dela e ver você choramingar fazia sua boceta babar, ainda mais quando eram esses mesmos caras que choravam e imploravam para ela parar enquanto ela batia neles.

Ela gostava de te ver chorar, mas se não fosse por ela, ela não gostava. Ela mandou alguns deles para o pronto-socorro, mas eles estavam com muito medo de quebrar mais alguns ossos se falassem, então ela sempre se safava. Os caras estavam com medo de olhar para você, deixando você só para ela. Como tinha que ser. Você era dela, ou você será.

Você estava sempre reclamando sobre coisas suas desaparecendo, “Foda-se! Não consigo encontrar meu batom. Ela encolhia os ombros, mesmo quando ela sabia que ela era, de fato, o bandido. Depois, ela voltava para casa e abria a última gaveta da escrivaninha — que ela guardava — e tirava do bolso o mesmo batom para enfiar lá dentro junto com as outras coisas que ela havia roubado de você: gloss, colares, pulseiras… Calcinhas.

Ela os amava. Ela quase tinha uma coleção deles, de todos os tipos; algodão, renda, tanga... Ela gostava mais daquelas que ela roubava da roupa suja, que é a que ela apertava no nariz e lambia enquanto se fodia. Sentir o gosto e o cheiro do seu slick sempre a deixava louca.

Outra coisa que Ellie adorava fazer era tirar fotos suas. Ela tinha álbuns e álbuns de polaroids para vocês dois, estando os dois nas fotos ou só vocês. Ela adorava vê-los de vez em quando: você sorrindo, você cantando, você dançando, você mandando um beijo para a câmera, pulando na piscina, acariciando um gato de rua... Sendo simplesmente você.

Mas ela também tinha algumas fotos que eram excepcionais só para ela. Alguns deles eram flashes de seu corpo naqueles biquínis pequenos e bonitos que você sempre usava nos verões quentes, outros de seu corpo nu - de costas para a porta do banheiro - quando você se trocou, você tomando sorvete com bochechas, lábios e língua manchada na guloseima de baunilha, umas dormindo, outras das calcinhas e saias que usava. Ela ainda tinha um de você dormindo em seu colo, lábios entreabertos e contra sua boceta de roupas. Ela guardou alguns deles na carteira para o caso de precisar cuidar de si mesma quando saísse com você.