𝐒𝐍𝐎𝐖 𝐖𝐇𝐈𝐓𝐄 › 𝐁𝐀𝐍𝐆𝐂𝐇𝐀𝐍

𝐎𝐍𝐂𝐄 𝐔𝐏𝐎𝐍 𝐀 𝐓𝐈𝐌𝐄..

Branco de neve

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Era Uma Vez, Chistopher Bahng, também conhecido como Branco de Neve. Isso tudo por causa de sua aparência única. Cabelos negros e pele pálida, lábios vermelhos e olhos encantadores. Príncipe querido por muitos de seu reino por causa de suas boas façanhas. Como fazer doações em grandes valores para igrejas e orfanatos.
Só que nem tudo na sua vida eram flores.

O príncipe quando criança tinha perdido a mãe em um ataque á coroa, fazendo com que ficasse só ele e seu pai. Também não demorou muito para que o rei substituísse sua mãe por uma mulher egoísta e vulgar. Cegando o rei com várias mentiras sobre o filho, que não tinha nada a ver com o relacionamento conturbado deles.

A madastra de Christopher tinha um ítem raro, um espelho mágico.
Na qual a enchia de elogios e bufunfas.. até um certo dia.

— Espelho, espelho meu, existe pessoa mais bela que eu? — Perguntou a mulher esperando ouvir a mesma resposta de sempre:

“ Não rainha! Em todo o mundo, não existe ninguém mais belo e deslumbrante que vossa alteza . ”

.. só que não.

— Lamento, mas Christopher Bahng se tornou o mais belo. — Disse o espelho.

— Isso não é possível! Aquele bastardo! — Gritou a mulher roxa de inveja.

Dominada por ódio, a rainha ordenou que um de seus guardas o matasse.

— Conduza o príncipe até o bosque e mate-o. — O homem acatou, porém, ao chegar á floresta disse:

— Fuja! E não volte! Sua madastra deseja fazer mal a você. — Christopher se assustou com sua confissão. Aliás, sua madastra só latia e não mordia. Nunca fez um mal diretamente a ele para manter seu status de madrasta boazinha.
O príncipe estava correndo sem rumo por aquela floresta vasta e escura, a luz da lua iluminava seus passos apressados dentre os troncos caídos, e, finalmente, com o tempo conseguiu avistar uma pequena casa.

— Olá..? Alguém está em casa? — Christopher resolver pedir por ajuda, chamou pelos moradores, mas não obteve resposta. Exausto e com fome, não teve outra escolha a não ser adentrar a pequena casa.

Todos os móveis eram tão pequenos, mas isso não o incomodava. Ele estava grato por te achado abrigo e comida. O que lhe mais chamou atenção foi o fato de tudo ter quantidade de sete.
Sete pratinhos de sopa em cima da mesa, sete pães, sete camas e sete poltronas. Decidiu não questionar muito por que estava faminto.
Ao beber os sete pratos de sopa e comer os sete pães, juntou as sete camas e se deitou.

Horas depois, os pequenos moradores chegaram e encontraram o príncipe adormecido, e que por tal beleza, decidiram não interferir no sono do rapaz.

Na manhã seguinte, Christopher despertou rodeado por sete anões, e é claro que eles fizeram várias perguntas, e ele não exitou em respondê-las com paciência. Explicando o que havia acontecido. Os sete o receberam com boas vindas.

Dias se passaram, as notícias do desaparecimento do príncipe circulavam por todo o reino, ninguém fazia menção de que o príncipe cujo toda a grandeza e honra deve ser dada, estava abrigado com sete anões peculiares em uma casinha humilde. Mas Christopher não se importava com riquezas materiais, mas sim as riquezas da vida. Aproveitar a companhia que ele tinha dos sete amigos, tomar banho de chuva, plantar e colher, se divertir. Tudo era novo para o rapaz que vivia em uma bolha dentro do castelo.
Com os rumores de que o príncipe herdeiro tinha morrido, a rainha má aproveitou e foi até seus aposentos, onde o espelho se encontrava.

— Espelho, espelho meu, existe pessoa mais bela do que eu? — Perguntou com o nariz empinado.
— O mais belo é o Branco de neve, que está vivo e escondido na casa dos sete anões. — Ao ouvir tais palavras, a malvada faltou quebrar o espelho de raiva.

Furiosa mandou prender o guarda que a enganará e resolveu tomar providências.

Algumas horas se passaram e a lua apareceu, iluminando a fria e escura floresta. O príncipe estava sozinho na casa, porque os anões tinham ido trabalhar na mina e chegariam de manhã noutro dia.
Como o mesmo não tinha nada para fazer ,estava organizando a casa. Até ouvir algumas batidas na porta.

— Boa noite meu jovem...! — Christopher se surpreendeu ao ver uma velhinha corcunda em sua porta, com uma cesta de maçãs na mão. — Estou com muita sede.. — Murmurou a falsa velha.

Como uma boa pessoa que o nosso príncipe é, ele permite a passagem da velhinha para dentro da o cômodo.

Ao oferecer água para a senhora, a mesma se virou para o príncipe dizendo:

— Você é tão gentil.. deixe-me oferecer uma maçã como agradecimento! — Proporcionou oferecendo a maçã vermelha e brilhante para o garoto.

— Uau! Não precisava! — Ele disse pegando a maçã e dando uma mordida com vontade. — Mmm! — Exclamou mastigando a maçã.

A velha sorria de forma macabra para o garoto que caiu duro no chão.

De manha os anões chegaram exaustos do trabalho duro na mina, mas se surpreenderam ao encontrar o príncipe desfalecido no chão. Pensaram até que ele estava morto, mas decidiram não enterrar o belo rapaz. Construíram um caixão de cristal, na qual colocaram em cima de uma mesa no alto do monte.

Numa bela manhã, uma princesa curiosa se aproximou do caixão onde estava reunido os sete anões lamentando a morte de Christopher.

Ela perguntou o que havia acontecido com o rapaz, e um dos anões explicou detalhadamente.

— Por que estão chorando? — A mulher se virou e viu o rapaz acordado. Um anão acabou tropeçando, caindo em cima do caixão. Fazendo com que o pedaço da maçã envenenada caísse da boca do príncipe.

Todos foram o abraçar, mas a garota ficou parada, ela estava em tranze. Como podia alguém ser tão belo? Era o que ela se perguntava ao olhar para o príncipe, que sorria com as palavras de carinho dos anões.

Ela foi acordada rapidamente por uma voz doce e suave a chamando.
— Moça? Está tudo bem? — Seus olhos se encontraram e ela teve certeza de que ele era o tal " Branco de Neve ". Suas bochechas e lábios rosados por causa de sua pele branca, e os cabelos negros que estavam trançados.

Ela acenou positivamente com a cabeça, e se apresentou como [ nome ], a princesa que estava encarregada nas buscas do príncipe desaparecido.

Todos foram até o castelo, e ao saber dos fatos, o rei mandou a rainha para o calabouço. Branco de neve e a princesa se tornaram grande amigos, e os anões resolveram se mudar para a corte. Onde todos viverão um final feliz.