Cellbit espirra novamente, coçando os olhos e suspirando. Estava doente, mas não deixava de trabalhar nas suas investigações. Assoou o
nariz, respirando fundo e voltando a olhar para os papéis em sua mesa.Esperava que seu filho não o visse assim. Nem Forever. Nem ninguém.
Se levantou para fazer café, os ombros pesando e os olhos quase se fechando, colocou a caneca no balcão e começou a encher, se apoiando na mesa e abaixando a cabeça, fechando os olhos. Ficou alguns segundos assim até escutar o barulho do elevador sendo ativado.
Merda.
Rapidamente se sentou e voltou a atenção para os papéis.
Por favor, que não seja o Richas ou Forever...— Gatinho!
Fudeu.
— Guapito... Oi!
Viu a figura de Roier aparecer na porta, o homem sorrindo e feliz de o ver.
Até Cellbit olhar de volta.
O brasileiro jura que tentou fingir, tentou fazer a cara mais neutra que podia e tentou controlar seus tremores.
Mas não adiantava, Roier o conhecia bem demais.— ¿Cellbo, que pasó?
— Nada, guapito, só estou meio mal.
— Meio?? Você tá quase morrendo!
— Roier...
— É sério!
Roier se aproximou de Cellbit, colocando a mão na testa do outro.
— Cellbit!
— O que?
— Você tá queimando de febre!
— Não acho, talvez eu esteja com um pouco de febre, mas não é pra tanto.
— Cellbit!
— Ai, não grita.
Colocou a mão na cabeça, a sentindo latejar.
— Cellbo... — Roier falou mais baixo dessa vez, se abaixando para olhar Cellbit nos olhos. — Gatinho, vamos descansar, por favor.
Cellbit queria, e como queria descansar, queria muito deitar com seu guapito e fechar os olhos e entrar no mundo dos sonhos, sonhar até esquecer a realidade. Mas não podia, tinha que descobrir o que tinha acontecido com seu amigo, ele, infelizmente, tinha que encarar a realidade.
— Roier... eu... eu não posso, tenho que trabalhar. Desculpa.
O mexicano se aproximou mais do outro, colocando uma mão no rosto do brasileiro.
— Deixa eu cuidar de você, gatinho.
Falou o mais novo, em um sussurro que seria inaudível se não estivessem tão perto um do outro.
E foi aí que Cellbit cedeu.
Deitou no carinho do outro, ronronando baixinho e concordando com a cabeça, deixando o outro o ajudar como quisesse.
Roier fez sopa e fez cafuné enquanto o outro comia, o deu remédios e lhe deu banho, acariciando os ombros e cabelos de Cellbit, o acompanhou até a cama e acariciou o rosto do brasileiro até ele dormir, uma última jura sendo ouvida antes de ambos caírem no sono.
— Obrigado — começou Cellbit com a voz rouca de sono — Por sabe, cuidar de mim.
— Sempre estarei aqui, mi amor.
Cellbit levantou uma sobrancelha.
— Mi amor, é?
— Xiu, dorme.
Cellbit riu e relaxou nos braços de Roier, ambos entrando no mundo dos sonhos minutos depois.
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Cuidados
FanfictionCellbit espirra novamente, coçando os olhos e suspirando. Estava doente, mas não deixava de trabalhar nas suas investigações. -?¿- Guapoduo soft pq eh so oq eu sei fazer Estou falando dos personagens!!