Izuku perdeu a esperança com o mundo há muito tempo, com os anos acabou perdendo o dom de ver as cores do mundo. Nunca vivendo, apenas existindo.
Mas Lady Destiny tem planos para todos, e nunca que izuku imaginaria que o bosque que foi seu refúgio p...
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- Se essa rua, se essa rua fosse minha... - Izuku cantarolou distraidamente, não conseguindo se interessar por aquela aula.
Ele desistiu de tentar ter boas notas há muito tempo. Não pense que ele estava sendo arrogante, mas burro era uma coisa que ele não era, obviamente ele percebeu que por mais que as suas respostas estivessem certas nas provas, avaliações ou atividades, os professores ainda as consideravam erradas na maioria das vezes. O motivo também é óbvio, e isso no começo frustrava muito ele, mas depois de um tempo não importava mais.
Claro, ele ainda tinha sua curiosidade, mas não demostrava interesse nas aulas. O motivo é que ele prefere estudar em casa ou em bibliotecas, ler na completa paz sem ter que se preocupar com um bando de adolescentes arrogantes e um (ou uma) professor igualmente arrogante, fazia ele entender melhor o conteúdo do que "estudar "na escola.
Olhando seu relógio de pulso, izuku percebeu que faltava apenas uns 7 minutos para o final da aula. Sendo a última aula do dia, izuku poderia finalmente sair daquele inferno que se chama escola. - Graças aos céus - pensou ele com cansaço.
A professora (de inglês) estava passando a lição de casa, que consistia em fazer um texto em inglês sobre seu maior sonho e como esse sonho poderia se realizar com o seu próprio esforço, no mínimo 40 linhas. Izuku estava meio ferrado. Ele não tem sonhos. Não sonha em se tornar nada, nem em ter algo, não sonha em casar ou ter filhos. Izuku riu internamente, o quão quebrado e fodido ele estava?
Izuku agora gargalhava internamente, dando o máximo possível para não demostrar isso nas feições do seu rosto, infelizmente um sorrisinho apareceu no canto de seus lábios. É, ele estava muito fodido psicologicamente, rindo da própria desgraça.
Após anotar a atividade e quando entregar, Izuku esperou impaciente o sinal bater depois de guardar seus materiais, mexendo as pernas num ritmo sem perceber.
Quando o sinal bateu, saiu apressadamente, sem se importar se parecia mal educado, autopreservação acima de tudo. Sinceramente, hoje não queria aguentar o Bakugou e seus cachorrinhos que lambem seus pés. Quando estava a uma boa distância do inferno, abriu a mochila a procura do seu celular, fone e um pouco de dinheiro.
Conectou o fone no celular, abriu sua playlist e colocou na reprodução aleatória, colocando os fones sentiu a melhor sensação em horas. Paz, uma paz interior inexplicável.
Izuku não era muito fã das músicas atuais, preferia as músicas da era pré-peculiar. Sua cantora favorita com certeza era Billie Eilish, e seu cantor favorito Kamaitachi. Com certeza dois cantores que não tinham nada haver, uma americana, e um brasileiro, com estilos diferentes e mesmo assim seus favoritos.
Izuku descobriu a Billie em uma trilha sonora de um filme pré-peculiar, logo se interessou pelas suas músicas. Já Kamaitachi, Izuku descobriu quando tinha uma mini obsessão pelo Brasil uns 3 anos atrás, também foi assim que aprendeu um pouco do português brasileiro, ele não era fluente mas se fosse algum dia para lá saberia se virar. Sua canção infantil favorita também foi descoberta graças a obsessão pelo Brasil, o nome era "Se essa rua fosse minha ".
