E eu a olhei fundo nos olhos.
Parecia uma besta, faminta por carne.
Chorava, gritava, se debatia.
E então, chorava novamente.
Eu lembro de como suas mãos estavam:
Geladas e mórbidas.
Como as de uma mãe em um estágio de luto.
Mas agora, tudo o que resta é a lembrança
De um rosto calmo e uma voz suave que dizia:
"Vai ficar tudo bem" ou "Calma, relaxa".