Capítulo 39

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LAILA HÉRNANDEZ

O som dos saltos batendo contra o piso me deixa ainda mais tensa. Encaro a grande porta de madeira dupla, respiro fundo e abro a mesma, sem me importar que Asier ache ruim. Encontro ele sentado de forma relaxada na cadeira de couro, avaliando alguns papéis na mesa. Os olhos azuis estão focados nas letras, a blusa social preta está dobrada até o cotovelo.

— Olá. – anuncio minha presença, recebendo um olhar intenso que me faz arrepiar.

— Oi. Entre. – diz seco, mas entro e fecho a porta. Estou usando um sobretudo preto que vai até o calcanhar, deixando tudo misterioso. – O que faz aqui a essa hora? São três da manhã.

— Oh! Eu vim.. – me aproximo dele, focando em seu olhando que não desvia de mim à cada passo. Antes de chegar perto dele, solto o sobretudo que cai no chão revelando o que uso – Vim fazer uma supresa.

Cazzo – xinga em italiano, fazendo meu íntimo pulsar. – Laila..

Estou usando uma fantasia que é um suspensório na perna. Uma saia minúscula que não tampa absolutamente nada, nos seios tem dois pregadores que estão apertando o bico. A roupa é toda vermelha, deixando tudo ainda mais quente. Asier me olha com intensidade, se levantando da cadeira de couro e não desviando o olhar. Ele se aproxima rápido de mais, me olhando no colo sem um aviso.

Um beijo feroz, me pega de surpresa. Sou depositada em cima da mesa de mármore, a temperatura baixa do móvel causa um leve choque térmico, me fazendo arquear as costas e gemer em resposta. A mão de Asier agarra nos fios de cabelo da minha nuca, puxando sem delicadeza, deixando meu pescoço a mercê dele.

Chupadas leves são depositadas no local quente e sensível. Minhas mãos vão direto para a cintura dele, que é coberta pela calça social preta. Adentro as mãos até seu peitoral, e no momento que sua boca toma a minha, desço arranhando seu peito com minhas unhas. Asier separa nossas bocas e geme em ansiedade, logo focando seu olhar no meu.

— Quer me enlouquecer não é, boneca?– aperta meu cabelo com as mãos e eu concordo prontamente, mordendo levemente meu lábio inferior. Meu rosto é virado rapidamente e quando uma ardência me pega, percebo que ele me bateu.

— Eu quero que você me foda! – abro oa botões da sua blusa social, revelando as tatuagens e a marca que fiz agora pouco. Minha boca baba, observando o quão sarado e delicioso ele é.

Sem aguentar mais, levo minha boca até meu peitoral beijando e lambendo o início do seu peito, passo pelo abdômen dando uma atenção especial, e termino onde está sua calça. Agora ajoelhada a sua frente, faço ele se sentar na proltona. O olhar firme e sensual dele, me causa uma série de arrepios por todo o corpo.

Me aproximo mais, ainda ajoelhada, volto a passar as mãos pelo seu corpo até parar na barra da calça. Sem delongas eu a retiro, e me surpreendo ao ver que ele está sem cueca fazendo minha boca encher d'água na hora. Suavemente separado seus joelhos e subo as mãos por suas coxas e chego no interno de coxas. Ainda com os olhos fixos nele, me aproximo mais do seu pau e começo a beijar sua virilha.

Seguro a base com firmeza retirando um suspiro do meu marido, chupo de início a cabeça melada de pré-gozo, em seguida engolindo tudo até onde posso aguentar. O que não entra, é estimulado pela minha mão. Os movimentos se intensificam, e sinto o pau inchar-se em minha boca e sei que ele está perto.

Ainda com os dedos firmes em meus cabelos, olho para Asier, sem parar o trabalho da minha boca em seu membro duro.

— Com o meu pau enterrado na sua boca, você consegue ser ainda mais linda. – seus dedos acariciam minha bochecha, antes de deferir um tapa estralado. Arfo com isso, me levanto sorrindo e passo o dedo polegar no canto da boca.

Sem desviar os olhos dele, retiro devagar minha calça de pano largo junto. Pego impulso e sento-me na mesa de mármore. Os olhos de Asier não desviam do meu corpo, por nenhum segundo. Chego um pouco mais para trás e abro bem as pernas, sorrindo em seguida.

— Enfia tudo em mim, vem.

Obedecendo meu pedido, ele se aproxima rapidamente. Ele segura a base da minha calcinha vermelha e rasga em seguida, me fazendo desejá-lo. O vento frio do ar bate em minha intimidade úmida, causando uma sensação boa. Sem delongas, sou penetrada e surpreendida com suas fortes investidas. Em alguns estantes, nossos corpos começam a colidir e sinto-lhe ir fundo, causando uma série de arrepios. Acabamos gozando juntos e caímos exaustos.

Vendida Pra Ti - Série Milionários 01Onde histórias criam vida. Descubra agora