O que NÃO fazer durante o horário de trabalho

One-shot

Nota inicial
Os personagens pertencem a @Nikkiyan_, como bem sabem. Devido a loucura dos estados trabalhadores do Méqui que está acontecendo no twitter, eu não tive outra opção a não ser escrever algo. Vocês são demais, inspiradores, e dedico essa fanfic a cada um de vocês que fazem meus dias muito mais alegres. Obrigada. A história é bem meme, mas com carinho. Espero que gostem! 

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- E... Valendo!

Segurando um relógio de pulso nas mãos, o pernambucano ativou o cronometro enquanto outros estados se juntavam em volta de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul que faziam uma competição "emocionante" para ver quem consegui comer suas batatinhas mais rápido. O mineiro, com a boca cheia de batatas, mastigava com certa calma enquanto o sul-mato-grossense parecia engasgar devido ao desespero para vencer, o que aparentemente estava o atrasando.

- Vai Minas! – torceu o carioca sentado num caixote enquanto segurada algumas notas de dinheiro que havia apostado.

- Matinho! Matinho! Matinho! - Ceará cantarolava logo ao lado balançando em cada mão um guardanapo de papel, usando-os como bandeirinha.

- QUE PORRA TA ACONTECENDO AQUI? - aos gritos, o paulista entrou na cozinha, nos fundos do estabelecimento, e se deparou com a cena seguinte: o gaúcho, com auxílio de Bahia, corria pela cozinha fazendo o serviço de quatro pessoas enquanto o cearense, Rio e Pernambuco, devidamente trajados com seus uniformes do Mc Donalds, riam, dançavam e apostavam na competição. - Eu não acredito nessa merda! Vão trabalhar! – reclamou voltando-se para o pernambucano, ignorando Mato Grosso do Sul que estava ficando roxo, entalado com as batatinhas, enquanto o mineiro batia em suas costas. - 'Buco, o que você 'ta fazendo com o meu relógio?

- Foi o Rio! – respondeu apressado, lhe entregando o objeto e olhando para o amigo há poucos passos de distância, um pedido sincero e silencioso de desculpas estampado no olhar amedrontado.

- Qual é, mermão? Virou X9 agora? – levantando-se do caixote, o loiro respirou fundo, já ciente que teria que aguentar a fúria do paulista mais um vez naquele dia.

- Essa merda 'tava no meu armário e ele estava trancado!

- Ah, aquela fechadura nem conta. Facinho de arrombar. - falou o carioca demonstrando até orgulho ao revelar sua façanha, sendo atingido na cara pelo boné do outro sudestino quando ele o arremessou em sua direção.

- ARROMBAR É O CARALHO! Para de mexer nas minhas coisas! – extremamente irritado, São Paulo saiu da cozinha resmungando, em direção ao vestiário, batendo as portas atrás de si.

Os estados se entreolharam assustados, a competição tendo que ser adiada para mais tarde, e correram para seus postos de trabalho em seguida. Ninguém queria implicar com o funcionário do mês. Ninguém, menos um deles. Levantando-se, Rio marchou atrás do paulista, saindo também da cozinha.

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Atrás do balcão, o paranaense forçou um sorriso enquanto entregava o lanche ao cliente. Após agradecer, olhou de soslaio para o relógio no canto da tela e suspirou.

- Só mais cinco minutos. - sussurrou para si, se voltando para o lugar que depositavam as batatas fritas, enchendo os saquinhos dos próximos pedidos.

- Deu ruim lá na cozinha. - a catarinense surgiu de repente ao seu lado fingindo guardar algumas bandejas. - O Sampa viu que estavam com o relógio dele e saiu uma fera!

- Era óbvio. Todo mundo sabe que ele odeia que peguem as coisas dele. - disse ele com pouco interesse, enrolando o máximo que podia. – Ele sabe que foi o Rio?