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A pior parte era escolher qual iria usar e precisava ser confortável já que estaria em casa e ao mesmo tempo bonito para não parecer uma condenada.

Pego meu celular na penteadeira quase entrando em desespero por não saber o que usar.

Um toque

dois

três

e no quarto a imagem de Luiza Rossi se expande no meu telefone me fazendo sorrir instantâneamente para ela

-- oi Mikazinha

-- oi amiga preciso da sua ajuda e rápido

-- o que foi?

-- eu te falei hoje cedo que o Gerson iria jantar aqui em casa junto com a filha dele não foi? -- questionei e vi ela acenar positivamente -- então, ele já está aqui e tá lá em baixo fazendo a nossa janta enquanto eu tomo o meu banho

-- MIKAELLA -- ela gritou e eu mordi minha unha me sentindo agoniada -- você deixou a visita fazendo a comida?

-- eu não, ele que se ofereceu

-- mesmo assim né mulher

-- você não tem noção de com eu estou, cabelo preso, fedendo, roupa amassada e suja e shorts que só Deus para salvar -- falei me olhando no espelho me sentindo feia

-- aposto que mesmo assim está linda -- rivirei os olhos e bufei, eu realmente não acreditava, não depois de Marcus.

-- eu queria que você me ajudasse a escolher uma roupa que seja confortável já que é aqui em casa mesmo e ao mesmo tempo bonitinha -- falei por fime sentando na cama apreensiva

-- qualquer coisa em você fica bom

-- Luiza, me ajuda por favor -- implorei fazendo cara de cachorro abonodonado

-- coloca aquele seu short branco de tecido aveludado que é lindo e um cropped

-- você sabe que eu não uso mais cropped

-- amiga esquece o Marcus, é o Gerson que está aí ele não é o seu ex marido.

-- não é só por isso, o meu corpo está horrível todo marcado.

-- eu queria muito que você se visse com os meus olhos -- ela disse fazendo um coque com o próprio cabelo que era grande e liso -- deixa eu vê as blusas que você tem e de preferência os croppeds -- ela disse ajustando o óculos no nariz e corri em direção ao guarda roupa e retirei de lá algumas peças

-- esse daqui está bom? -- perguntei mostrando uma peça quase que gigante

-- que horror, claro que não -- me mostre aquele ali preto -- peguei e apontei em direção da câmera -- eu amei

-- eu odiei -- disse e a vi revirar os olhos e bufar irritada com o meu comentário -- ele vai mostrar quase todos os cortes da minha barriga

-- pega aquele azul bebê ali -- o tirei no meio das outras peças e comecei a filma-lo -- ele é perfeito, confortável, bonito e vai cobrir sua barriga quase toda

-- acho que ele seria uma boa -- falei pensativa o analisando

-- vai logo mulher, tchau -- ela disse agoniada desligando a ligação

Peguei o shorts branco aveludado que ela havia falado anteriormente e corri em direção ao banheiro

triei minha toalha do meu corpo e observei pelo espelho que havia ali, estava com uma lingerie vermelha muito bonita mas que ficava ofuscada perto de toda aquela atrocidade.

Marcas e marcas

eu estava completamente marcada tanto por dentro como por fora

Passo delicadamente meus dedos pela minha pele me causando arrepios ao percorrer os traços que aquele merda havia feito em mim

tento tirá-lo da cabeça e visto rapidamente a minha roupa que havia caído super bem no meu corpo mas ainda me sentia incomodada, apesar da blusa cobrir todos os cortes da minha barriga ainda ficava exposto alguns nas coxas, pernas e braços o que me deixava muito insegura.

-- porra, eu sou tão nojenta -- falei sentindo ódio daqueles cortes e senti as lágrimas descerem dos meus olhos

me encostei na parede sentindo os meus ombros pensarem e o choro toma conta de todo o meu corpo

-- ninguém nunca vai querer uma mulher como você. -- ele disse passando a faca na minha coxa -- pelo menos, não depois do que eu vou fazer hoje com você -- sua risada me causou calafrios

começo a sentir uma falta de ar gigantesca invadir os meus pulmões, tento puxá-la mas não consigo o que faz com que meu coração bata descompassamente me deixando mais ansiosa e nervosa

-- você é só minha. -- Marcus surrusou no meu ouvido pegando um caco de vidro e começando a aperta-lo contra a minha pele gerando um corte intenso

sinto o gosto de sangue subir em minha boca e tento relutar contra todos os demônios que estavam presos dentro da minha mente

-- SOCORRO! GERSON! -- gritei desesperada me sentindo mais agoniada


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FRONTEIRA - Gerson Santos Onde histórias criam vida. Descubra agora