G ●15

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Refoguei o alho e a cebola fazendo o cheiro invadir toda a cozinha, peguei o arroz branco colocando na panela e adicionei a água

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Refoguei o alho e a cebola fazendo o cheiro invadir toda a cozinha, peguei o arroz branco colocando na panela e adicionei a água.

—— SOCORRO! GERSON! —— o grito no andar de cima me fez gelar de medo

—— papai —— Giovanna apareceu na cozinha com uma cara de preocupada —— porque a tia tá gritando?

Olhei preocupada ao meu redor com medo de ter alguém assaltando a casa

—— vem meu amor —— puxei ela com cuidado e abrir uma porta que havia debaixo da escada e vi que era uma dispensa —— fica aqui, qualquer coisa você grita, eu te amo —— beijei sua testa e fechei a porta rapidamente

Corri em direção a escada e abrir feito um maluco todas as portas que me apareciam

—— Mikaella! —— disse alto, porém não tive resposta

Sinto um calafrio ir de encontro com a minha espinha e minhas mãos suarem de nervoso

—— Mikaella! —— falei alto novamente e mais uma vez ela não me respondeu

Entrei em um quarto e comecei a procura-lá ao redor dele

—— Mikaella! —— me senti agoniado por não haver resposta novamente.

Vi que havia uma porta ali dentro e começo a bate-lá mas novamente ela não me responde e tento abri-la mas está trancada

—— quem está aí? —— questionei sentindo um nó na garganta

Meu coração disparou descontroladamente enquanto eu lutava para controlar minha respiração.

Uma sensação gélida percorreu minha espinha quando meus dedos tremiam ao coçar o nariz, incapazes de afastar a inquietante dúvida que pairava no ar.

O silêncio pesado parecia penetrar em meus ouvidos, ecoando como um eco sinistro.

Será que estava acontecendo algo do outro lado? Será que alguém está a machucando, incapaz de gritar por socorro?

Ou pior, será que ela desmaiou?

Cada segundo que se arrastava parecia uma eternidade, e minha mente se encheu de pensamentos ruins.

Minhas pernas pareciam desobedecer a qualquer comando, congeladas pela ansiedade e pela angústia que me consumiam.

Suas Imagens de violência e sofrimento se entrelaçavam em minha imaginação.

O que eu deveria fazer? Minhas mãos suadas tremiam me deixando mais apreensivo

A cada instante que passava, minha agonia se intensificava, e meu estômago se revirava em um nó apertado de apreensão deixando o meu coração bater aceleradamente

O suor frio escorria pela minha testa enquanto comecei a tentar derrubar a porta.

Me afastei e corri em direção a porta com todo o peso do corpo possível.

FRONTEIRA - Gerson Santos Onde histórias criam vida. Descubra agora