[03] No lago

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  Que excelente escolha, a Melynda é com certeza uma das melhores pessoas do mundo, ela é carinho e tagarela, fez questão de me mostrar tudo

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  Que excelente escolha, a Melynda é com certeza uma das melhores pessoas do mundo, ela é carinho e tagarela, fez questão de me mostrar tudo.

 Ela é de uma família de merceantes de tecido, a mesma tem um noivo que é caçador, e vai abrir uma loja de roupas e acessório que e algo que segundo ela, "É sua paixão de vida." 

 Como o tempo passou rápido, acabamos almoçando justas em uma taberna.

— Sabe Ayla, hoje a noite haverá um festival — Começa, após pedir a sobremesa — É em comemoração ao fim do inverno para o começo da primavera, é uma tradição bem importante, e ficaria muito feliz se vinhece comigo. — Termina me olhando com expectativa.

— Claro, seria uma honra, mas acho que não tenho roupa para um festival — Paro um pouco e penso.

— Não tem problema, eu lhe empresto algo, temos o corpo parecido, tenho um vestido que ficara perfeito em você — Sorri animada. — Então está combinado, assim que o sol se por eu irei em sua casa, para nós arrumarmos justas, está bem?

— Certo, estarei lhe esperando. 

  Tive que me despedir por precisar buscar água no lago, pois já estava acabando. Pego a ¹botija e sigo rumo ao lago antes que fique tardiamente.

                                           [...]

  Paz, é o que sinto assim que a água toca os meus pés, vou coloco a água na botija cantarolando algo bem baixinho, até sentir um vulto atrás de mim. 

  Passo a mão em meu vestido pegando minha faca, virando e a apontando para-o pescoço do moço que se aproximava. 

— Calma senhorita — Arregala os olhos assim que vê o que tem em minha mão — Minha intenção não foi assustá-la, sinto muito. 

 Abaixo a faca, assim que percebo que ele não apresenta risco, mas continuo o observando. Ele é alto, tem olhos castanhos e os cabelos enrolados da mesma cor, está um pouco suado e ofegante, e parece com sede.

— Tudo bem, sinto muito ter lhe apontado uma faca — Me desculpo um pouco envergonhada — Porém, o senhor me assustou! Chegou sorrateiramente. Eu estava sozinha, pensei ser alguém mal itencionado  — Termino um pouco indignada.

— Eu realmente sinto muito. — Seu olhar demostra arrependimento— Mais, eu acho que nunca lhe vi antes, como se chama? — Sua feição muda, demostrando sua curiosidade.

Me abaixo e volto a pegar água.

— Realmente o senhor, não me conhece, cheguei a pouco tempo. — O olho de canto, vendo o mesmo bebendo um pouco de água com a mão.

— Eu me chamo Deniel, e não precisa de toda essa formalidade, acredito que não sou tão velho assim — Brinca sorrindo.

— Certo Deniel. — Me levanto — Foi um prazer te conhecer, mas agora eu preciso ir. — Começo a caminhar, um pouco lento, por conta do peso da botija. 

— Certo, mas como a senhorita se chama? — Fala um pouco alto pela distância que se formou entre nós.

Viro o meu rosto e respondo sorrindo — Eu me chamo Ayla. — Volto a caminhar, concentrada em não derramar toda aquela água, com um leve sentimento de reencontro. E assim que isso me vem a mente essas palavras também veem: 

'' Para todo o sempre, sozinha.''

1 - Vou deixar uma foto para vocês terem uma base

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1 - Vou deixar uma foto para vocês terem uma base

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