Capítulo 23 - Brasas Da Ganancia

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Em uma pequena vila hospitalar no interior do Brasil, havia um conto sombrio sobre o Boi Tatá que apavorava os moradores. Diziam que, há muitos anos, um fazendeiro cruel maltratava seus animais e explorava seus trabalhadores sem piedade. A ganância e a maldade do homem atraíram forças estrangeiras, e uma terrível maldição foi lançada sobre ele e sua propriedade.

Certo dia, durante uma noite de lua cheia, uma imensa cobra negro emergiu das manchas da floresta. Seu corpo era envolto em chamas, e seus olhos brilhavam como brasas ardentes. O Boi Tatá avançou em direção à fazenda do fazendeiro, deixando um rastro de destruição por onde passava. Gritos de desespero ecoavam pelo ar enquanto os animais fugiam apavorados e os trabalhadores se escondiam em seus casebres.

O fazendeiro, apavorado, tentou enfrentar a criatura com sua arrogância habitual, mas suas ações só atraíram ainda mais a ira do Boi Tatá. A cada passo do animal, a terra queimava e se transformava em cinzas, e os céus se tingiam de um vermelho sombrio.

Sem opções, o fazendeiro implora por misericórdia, prometendo mudar seus modos e tratar os animais e as pessoas com respeito. Porém, já era tarde demais. A maldição havia tomado conta de sua alma, e ele foi consumido pelas chamas do Boi Tatá, tornando-se uma sombra amaldiçoada vagando pela noite.

A lenda do Boi Tatá se seguiu como um pesadelo, e os moradores da vila passaram a temer a chegada das noites de lua cheia. Diziam que, quando uma criatura surgia, aqueles que eram inconsistentes pela ganância e crueldade eram condenados a encontrar um destino sombrio.

 Diziam que, quando uma criatura surgia, aqueles que eram inconsistentes pela ganância e crueldade eram condenados a encontrar um destino sombrio

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8 anos antes

No sombrio salão do trono, as sombras dançavam nas paredes, criando um cenário de mistério e intriga. O rei, um homem de personalidade ambiciosa e fria, estava sentado em seu trono escuro, cujos detalhes de ouro reluziam em meio à penumbra. Tocando em seus lábios com as mãos adornadas por anel em formato de garras parecia aumentar sua atitude confiante e manipuladora.

Sua majestosa coroa, feita de ouro puro, repousava com esplendor sobre seus cabelos escuros, trazendo à tona a imagem de um monarca incontestável. A roupa que vestia, uma combinação de elementos futurísticos e traços reais, delineava a imponência de sua presença. Panos pretos harmoniosamente entrelaçados com joias de ouro, criavam uma sinfonia de cores que refletiam seu poder e prestígio.

Os olhos verdes do rei eram como esmeraldas hipnóticas, capazes de enfeitiçar qualquer um que ousasse encará-los. Sua expressão impassível e fria permitiu claro que ele não hesitaria em usar toda sua astúcia para alcançar seus objetivos ambiciosos.

Em pé à sua frente, estavam seus filhos, os herdeiros de sua personalidade complexa. A filha, de apenas 15 anos, parecia uma versão em miniatura de Retylno, com sua postura ereta e altiva. As vestes negras adornadas com esmeraldas e ouro enfeitavam seu corpo esbelto, realçando seu ar de autoridade. Um objeto misterioso feito de ouro negro, semelhante a um fone, grudava em sua orelha, que ao acionar uma mascara aparecia sobre seu rosto.

Zhoraha A Sinfonia Do Abismo - Kim Taehyung (Livro I)Onde histórias criam vida. Descubra agora