FALOFILIA - HyunLix

1 - I like big cocks, I can't help it

- "Você está brincando comigo?", exclamou o loiro chateado. O fluxo acelerado de sua excitação parecia ter parado de repente quando ele conheceu o pequeno... muito pequeno, amigo de seu companheiro.

O menino olhou para baixo, confuso.

-Do que você está falando? Indagou ele, um pouco aborrecido, pois o menor decidira parar tudo no pior momento. Sua ereção doía e o menino só se queria fodê-lo.

-Que porra de tamanho! -Gritou Felix, vermelho de raiva. - Isso... Não te dá vergonha de andar com essa miniatura entre as pernas?

O menino abriu a boca, mas as palavras não saíram. Necessitou um tempo para processar o que estava acontecendo.

-Não fode... - Ele murmurou, franzindo a testa. Félix cerrou os dentes com a indignação do outro. -Miniatura? Sério? O que diabos você estava esperando? Trinta centímetros?

-Bem, eu também não esperava por míseros cinco.

"Dezessete!", exclamou o menino, incrédulo. - A porra de dezessete centímetros não é suficiente para você?!

O silêncio vindo de Felix foi o suficiente para que o outro atingisse seu nível máximo de vergonha e indignação, se afastou do loiro ajoelhado na frente de sua masculinidade e caminhou com passos rápidos e desequilibrados até suas roupas jogadas em uma extremidade da sala.

-Espere! exclamou Felix, levantando-se em um salto. Seu companheiro olhou para ele sem parar de se vestir. -Eu-eu...uh...eu-podia tentar fazer isso com você...

Um suspiro exclamatório saiu dos lábios do menino. -Tentar? -Ele perguntou, sentindo sua raiva crescer cada vez mais. -Vai à merda!

-M-mas... - Felix resmungou, bagunçando o cabelo em frustração. - Que inferno! Não é minha culpa que você não atenda às minhas expectativas...

-Que raios de expectativas tinha? - Exclamou o garoto, fazendo uma careta de horror. -Vadia boqueteira.

Félix ficou indignado.

-Talvez eu seja, mas só dos paus grandes, não para os como o seu amiguinho. Boa sorte com esse verme... - balbuciou, empurrando o menino para fora do quarto sem lhe dar tempo de pegar sua camisa, nem sua carteira, o que foi totalmente proposital, mas seu - agora não mais- acompanhante, parecia estar cego de indignação, pois não se preocupou em voltar para buscá-los

Felix recostou-se contra a madeira da porta, deixando escapar um suspiro pesado.

-E eu que pensei que por ser um estrangeiro havia ganhado o prêmio máximo. -Reclamou para si mesmo. - Porra, meu vibrador realmente é melhor!

O loiro mordeu o lábio inferior. Ele se sentiu um pouco culpado por ferir o ego de seu companheiro, mas não pôde evitar. Simplesmente quando um homem não atendia a aquele requisito especial tão importante para Felix, ele enlouquecia.

Ele caminhou até a bolsa que trouxera para o clube naquela noite (onde pensou poder chamar de sorte ter encontrado aquele belo estrangeiro que acabara de sair furioso de seu quarto de hotel), bolsa a qual guardava o que rotulava por si mesmo como "kit de emergência", para casos como estes, que continha um dildo rosa e um vibrador da mesma cor e ainda, um tubo de lubrificante.

Deu de ombros e jogou-se na cama, disposto a resolver sozinho aquele problema que o estrangeiro lhe causara com beijos, mas que não conseguira resolver com o pau.

Era um pouco patético, ele sabia, mas simplesmente não conseguia evitar.

Ele era assim, e não se lembrava de um momento em sua vida que tivesse aceitado que o membro de seu companheiro medisse menos que vinte centímetros, era simplesmente seu gosto, sua filia. Ele adorava membros grandes, era vergonhoso, mas não conseguia mudar.