Capítulo 25: A verdade continua

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Enquanto isso

   Matheus escutou passos vindo em direção de seu quarto. Ainda estava abalado com o sonho que acabara de ter. Matheus estava sentado em sua cama tentando pegar o celular na cômoda para ligar para Joe. Os passos chegam até a porta do quarto e então, a porta se abre.

Era alguém encapuzado.

Matheus olhou assustado e viu algo brilhar ao meio da escuridão nas mãos daquela pessoa. Uma lâmina. Matheus grita o mais alto que pode enquanto aquela pessoa se aproxima e tenta o perfurar com a faca. Matheus joga um abajur em sua direção, o que faz ele ganhar tempo para mancar até o outro lado do quarto.

- PAI! - gritava Matheus. - SOCORRO!

Matheus continuava a jogar coisas contra a pessoa encapuzada. Matheus sente a coisa o segurando pelo pescoço e assim que sente que a faca iria o perfurar, Matheus consegue segurar a mão da pessoa e levanta. A faca quase escapa de sua mão, o obrigando a segurar na lâmina da faca, Matheus sente uma dor terrível enquanto vê o seu sangue escorrendo da palma de sua mão. Matheus grita e empurra a mão da pessoa para o lado, fazendo a faca cair.

No desespero, Matheus manca até a faca, não tinha chance de lutar com a perna do jeito que estava, então sem opção, Matheus chuta a faca para o outro lado do quarto, deixando a pessoa distraída. Matheus manca até o corredor gritando por seu pai. Assim que chega na sala, Matheus solta um grito que faz sua garganta rasgar. Estava vendo seu pai deitado no sofá. Porém, estava tão coberto de sangue que sua camisa amarela já possuía uma cor escura e seus olhos sem alma pareciam olhar para ele. Matheus chorando manca até a cozinha e vê sua mãe deitada no chão, mas não possuía nenhum sangue. Estava desacordada.

Matheus escuta os passos daquela pessoa se aproximando. Matheus tem que pensar rápido, rapidamente desliga as luzes para dificultar a visão do encapuzado. Rapidamente se escondeu de trás da mesa. Esperando o momento certo.

Os passos iam se aproximando, todos bem lentos. Pareciam que tinham um intervalo de 8 segundos antes de dar o próximo passo. Assim que vira os pés da pessoa do outro lado da mesa, o coração de Matheus disparou. Tinha uma chance, era errar, e morrer. A pessoa se aproxima, mais e mais perto. Matheus se levanta e joga algo do outro lado da cozinha, o encapuzado se vira e Matheus acerta um garfo em seu pescoço. A pessoa grita, Matheus reconheceu o grito na hora. Matheus retira o garfo e acerta várias vezes, derrubando a pessoa. A pessoa parecia ter morrido. Matheus quase solta o garfo e começa a chorar. Tinha matado alguém. Sua mente parecia que já o matar.

Matheus encosta na parede e começa a chorar. Então a pessoa se levanta, Matheus quase solta o garfo de novo. A pessoa tira o capuz. Era Gary.

Gary olha para Matheus com um sorriso no rosto.

    - Não irá ter descanso, nunca terá. Sua alma irá sofrer igual a nós. Foi você que me matou, foi você que me fez passar por tudo àquilo.

Gary pega a faca do chão e começa a acertar sua própria cabeça várias vezes. Matheus assistia espantado enquanto Gary caía morto em sua frente.

Enquanto isso

  - GOSTOU? - Não consegui me segurar.

Para mim era uma tortura ouvir aquilo tudo que esse louco estava me contando. Eu não conseguia. Como alguém pode gostar de matar alguém? Como ele foi capaz? O padre que eu conhecia desmontrava ser uma pessoa feliz e simpática. Mas ESSE, nao chegava nem perto.

Nunca saía sozinho Onde histórias criam vida. Descubra agora