Porno ao vivo

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Pov's Carolina Voltan

- Se importa se Bárbara vir hoje a noite e trazer umas bebidas? - pergunta Tainá invadindo meu quarto.

- Aquele sua namorada gostosa? - questiono com um tom brincalhão. - Ela já vem aqui todo dia, porque ia me importar? - pergunto debochada.

E é verdade, aquela garota aparece aqui toda noite, nunca fica mais de cinco minutos, vejo ela as vezes na faculdade. Mas pelo pouco que vi reparei que ela é linda pra caralho.

Minha amiga revira os olhos, e senta na minha cama.

- Quantas vezes vou ter que explicar que ela NÃO é minha namorada? -diz ela com um falso tom de irritação.

- Ata, por isso ela vem toda noite aqui te leva pra sair né. - provoco.

- Já disse que Bárbara é apenas um ótima amiga, e ela só me leva para festas, sua pervertida.

Quanto mais as palavras saiam da boca da Tainá mais sinto um cheiro de... maconha!?

- Não acredito que você tava fumando maconha no nosso apartamento de novo! - digo alto mas sussurro a palavra maconha. - você sabe que o síndico tá no nosso pé.

Ela revira os olhos.

- Desculpa aí, mamãe. - diz levantando as mãos de forma exagerada.

Sinceramente acostumei com que Tainá viva fumando, até chegou a usar coisas bem piores que maconha. não, corrij. com frequência usa coisas piores que maconha.

Tentei fazer de tudo para ela abandonar esse mundo das drogas, mas nada deu certo. Me preocupo muito por minha melhor amiga, só não vou ficar no pé dela sempre.

- Isso não faz bem para você, taí. - solto um suspiro. - Sua dor não vai acabar desse jeito.

Tainá passou por coisas terrivelmente horríveis, ela perdeu os pais da pior forma, e mesmo assim ela é muito forte, se estivesse no lugar dela, acho que nem teria forças pra viver.

- Bom, então não se importa se Bárbara vir, né? - pergunta denovo, me ignorando por completo.

- Que seja. - respondo seca e volto minha atenção pro telefone.

- Olha carol, você é minha melhor amiga, não minha mãe, deixa que eu cuido da minha vida, já disse. Obrigado pela preocupação mas sei o que eu faço. - dito isso sai do quarto batendo a porta sem esperar uma resposta.

Conheci Tainá quando tinha 12 anos, os pais dela já estavam mortos, e morava com a vó, a mesma morreu quando ela tinha 15 anos, aí foi quando começou a fumar, e depois foi fazendo coisas bem piores, uma vez ate tentou se matar, ainda bem que cheguei antes de algo acontecer.

No começo não gostava dela nem um pouco, o sentimento era recíproco. Ela se isolava sempre de todo mundo, eu era a garotinha popular e mimada e ela era a trevosa estranha. Com o tempo começamos a conversar e nos tornamos muito amigas, ela foi a única pessoa que não fez amizade comigo por interesse.

Todo mundo queria ser amiga da Carolina Voltan Marzin, filha de Alice Voltan, uma das mulheres mais ricas do Estado e Felipe Marzin um dos melhores advogado dos Estados Unidos. Sempre vesti marca, tenho do bom e do melhor, minhas "amigas" só queriam isso de mim, popularidade e dinheiro. Puro interesse.

Tá que sou meio que uma vadia fria, mas eu não seria assim se nao tivesse encontrado meu namorado entre as pernas de uma das minhas "amigas". O namorado com qual estive 2 anos, a pessoa na qual confiei completamente, a pessoa a qual entreguei meu coração, a minha primeira vez, meu primeiro amor, a pessoa que arrancou meu coração do peito e pisou até ele ficar pedacinhos. E essa é a razão pela qual não confio en ninguém, não namoro e não me apaixono, não me permito voltar a ser a idiota que sofre por garotos, não quero ser assim nunca mais, aprendi a ser forte e nao deixar me abalar, aprendi ser uma vadia fria, sim, isso é o que eu sou, não deixo nenhum menino me controlar, eu controlo eles.

Hot dare - babitan G!POnde histórias criam vida. Descubra agora