a culpa é nossa?

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— Pov's Giulia

— Uou, okay, era meu aniversário de 19 anos. Pra uma menina que morava em Madrid na Espanha e naquela idade já tinha vários feitos de atriz, e modelo, eu talvez parecesse espetacular para alguns.

— Porém só eu sabia o quão era difícil me levantar da cama em pleno meu aniversário e não receber o beijo da minha mãe de feliz aniversário, em todos os meus aniversários depois de sua partida eu sentia a falta dela, meu maior desejo era ter mudado tudo naquele dia

|Flashback on 2006

• Era um dia qualquer na minha pré -adolescência sendo filha única, estava jogada no sofá em casa sozinha com meu tablet enquanto assistia um vídeo e outro no YouTube, como de costume.

• Até que meu vídeo foi interrompido por uma ligação de meu pai, o que me fez bufar e revirar os olhos pois a maioria das vezes ele só me perguntava se eu estava bem, coisa do tipo de preocupação.

• Atendi mesmo não querendo, e o que meu pai falou me fez ter mundo dentro de mim desabando imediatamente, era como se meu céu tivesse caído, e minha terra se esvaido, minha mãe, minha conselheira de tudo tinha falecido após um acidente de carro.

Droga, como eu queria ser ela naquele dia.

| Flashback off

[ 8:35  A.M]

• Pov's Giulia

° Sinto uma lágrima descer em meu rosto ao pensar em minha mãe, e logo a limpo e termino de pentear meu cabelo enquanto me olho no espelho e ajeito meu vestido.

Diana: Vamo logo Giu, vai perder o dia todo no banheiro?- diz adentrando o banheiro e cruzando os braços se escorando na porta

— Ta bom, ta bom chatona.- falo revirado os olhos e rindo da cara da mesma e saindo do banheiro

Diana: Sua prima chega quando?- fala se sentando em sua cama já que morávamos juntas

— Talve...- nem completo a frase e ouço a campainha tocar - Deve ser ela! Atende pra mim?

Diana: Não, não, não. É seu aniversário, e as pessoas estão vindo pra te visitar você que tem que ir.- falo lógica

— Mas não tá muito cedo não...?- digo olhando pra um canto qualquer tendo vários pensamentos

Diana: Giulia! Vai logo atender a porta lesada. - falo vendo a campainha tocar diversas vezes

— *saio de meu transe* Que braveza. *rio e passo pelo corredor e desço as escadas de acesso a sala*

*abro a porta, e vejo alguém que fez com que minha barriga se enchesse de borboletas*

Era Pedri, primo meu de 2° grau, o único homem em que eu sentia alguma atração.

| Flashback on 2004

• Eu e Pedri estávamos juntos brincando enquanto nossa família estava reunida conversando sobre assuntos que pra nossa idade eram entediantes.

• Estávamos no balanço, quando recebo uma pergunta do mesmo que me fez ficar vermelha de imediato pois a resposta era  sim, eu realmente gostava dele.