- Espero que um dia, alguém faça o senhor enxergar em si mesmo o que tem aí dentro, o que não consegue ver.
Ela sorri.
- Obrigada pelo dinheiro e pela casa.- Quando chegar terá uma cafeteira no seu nome, é só assinar e ela é sua, viva disso, Ysabel disse que fazia sempre o café da manhã, e não é brincadeira, o melhor que já tomei em toda a minha vida, melhor até do que o de Paris.
Ela sorri.
- Viva o seu sonho Ana, e seja feliz, não se deixe ser enganada, se alguém te machucar, bom... eu dou um jeito nisso, agora vem ca, me dê um abraço.
Assim que ela me abraça sinto o seu coração disparar, ela olha para mim quase que a implorando que eu a beijasse, eu não deveria fazer isso, mas... aproximei-me e a beijei, um beijo tão suave... ela é tão pequena... sinto a sua mão passar pelo meu rosto e a outra sobre o meu cabelo, no meio do beijo ela puxa o mesmo e pela primeira vez em senti desejo ao beija-la, ela foi a minha segunda pessoa, mas tenho vontade de te-la para mim, exatamente agora, talvez seja o sangue que bebi falando, mas alto, eu não sei, mais a puxo para perto e a beijo com mais intensidade, mordo o seu lábio suavemente e volto a beija-la, sinto ela amassar o meu cabelo nas suas mãos, a encosto sobre o carro e a beijo com, mas intensidade ainda, até que escutamos uns tossidos, é o Will. Paro o beijo, ainda próximo ao seu rosto.
- Você merece um homem de verdade para fazer isso com você.
Olho nos seus olhos e vejo que ela entendeu o que eu disse.
- Eu poderia prometer que voltaria para ver-te, mas não posso prometer isso.
Afasto-me um pouco.
- Mostre a sua família quem é a Ana.
Sorri dou um beijo na sua testa.
- Sabe dirigir?
Ela balança a cabeça positivamente.
- Novamente a Ysabel.
Ela sorri.
- O dinheiro da casa e todo o seu.- Que? E você?
- Tenho, mas dinheiro do que parece, e mais o da venda da fábrica, então não se preocupe.
Entrego uma chave para ela.
- O carro é seu, sai da cidade, venha apenas quando quiser vela, aqui não é um bom lugar para você.- Pode deixar, eu irei para onde pediu que eu fosse, vou cuidar da cafetaria, obrigada Frisbey.
- Me chame pelo nome.
- Obrigada Christofer.
Sorri, dou um selinho nela.
- De nada Ana.
Entro no carro e sigo o Will.
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Você Merece Ser Amado
RomanceEu sempre achei que não era digno de amar alguém, até porque vê todas as pessoas que eu amava, morrer em minhas mãos, nunca me achei digno de ser amado porque até então monstros não merecem tal honra, passei anos, décadas e séculos pensando dessa fo...