𝑆𝑒𝑗𝑎 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎, 𝑎𝑚𝑜𝑟!

• 𝑁𝑜𝑒𝑙 𝑀𝑖𝑙𝑙𝑒𝑟 •

Canadá - bordel: 13:00PM

Suspiro fundo passando a mão em meu rosto e me sento fechando os olhos com um pouco de força pela claridade que adentrava da janela. Olho para o meu lado e vejo a mulher que dormi na noite passada, ela dormia tranquilamente de bruços e com o lençol a cobrindo da cintura para baixo.

Me levanto pegando a minha camisa jogada na poltrona do quarto e a visto, pego a minha arma colocando na cintura, e de dentro do bolso da minha calça alcanço minha carteira retirando algumas notas de dinheiro e deixando encima da cama pagando pelo serviço. Saio do quarto do meu bordel descendo às escadas e vejo meus seguranças.

__Senhor! -fazem reverência em uníssono aos demais em sinal de respeito e comprimento.

Apenas aceno com a cabeça e vou direto para a minha Lamborghini, encaixo a chave na ignição e o ligo, começo a dirigir indo para casa com os outros carros dos meus capangas na minha cola.

Chego em casa estacionando meu carro na garagem, saio de dentro dele entrando em casa onde meus funcionários fazem reverência me comprimentando, subo as escadas entrando no meu escritório e sento na cadeira vendo as papeladas em minha mesa e respiro fundo.

Fecho meus olhos apoiando minha cabeça no suporte da minha cadeira e solto um suspiro pelos meus lábios.

Tenho 30 anos, quando nasci a minha vida já era totalmente planejada. Meu pai não era um homem bom pelo contrário, mas minha mãe era a única fonte de bondade da casa ao qual eu vivia, ela era bora demais para esse mundo.

Meu pai começou a me treinar aos meus 4 anos de idade, eu era uma criança sem saber nada da vida, inocente. Eu queria apenas estar brincando como qualquer outra criança normal, mas fui treinado para suportar dores, lutar, atirar e principalmente a comandar a máfia e ser o sucessor do meu pai, ele apenas queria um herdeiro para continuar os passos dele, e não porque tinha o desejo de ser pai. Já a minha mãe, era o sonho dela ter um bebê e eu lembro como se fosse hoje das lágrimas nos olhos dela me vendo ser levado pelo meu pai para começar o inferno da minha vida, ela sabia que ele não iria pegar leve comigo.

Quando eu já estava treinado o suficiente para ele, foi quando meu pai morreu assassinado pela máfia que era nossa rival, depois desse incidente obrigatoriamente precisei estar no comando seu lugar, o substituindo.
Me afundei, me joguei de cabeça como líder  e fiz a máfia crescer dez vezes mais em dois anos do que meu pai fez crescer até o dia de sua morte.
Ganhei a confiança e fiz aliança com outras máfias, tenho aliados e sou respeitado por todos, inclusive tenho aliados infiltrados na polícia, é de grande vantagem, assim posso sempre estar por dentro de como está a porcentagem de conseguirem me pegar, ou pegar meus homens. Isso também me permite apagar o histórico e a o rosto quando um deles é visto ou está perto de ser localizado.

Como atualmente por conta as leis mais rígidas que mudaram totalmente, a polícia quebrou os acordos e alianças que tinham com todas as máfias. Mas sempre tem algum policial que está sempre disposto a fazer algo por mais um pouco de dinheiro.

Minha mãe morreu quatro anos depois que peguei a liderança, ela tinha leucemia e quando aconteceu de ela falecer, eu senti dentro de mim algo se quebrar e abrir como um buraco no meu coração. Ele não vai se fechar, nunca!

Quando não estou afundado em papeladas, reuniões, organizações, estou afundado em alguma mulher, ou mais especificamente entre as pernas dela. Estou sempre indo em casas de bordéis e swings mas é sempre apenas uma noite e depois não vejo mais a mulher que me proporcionou prazer na noite anterior.

Se tem uma coisa que eu não quero e nem pretendo que aconteça é me apaixonar, sei que me tornaria vulnerável aos meus inimigos e já corro risco o bastante pra ter alguém comigo e ter mais alguém pra proteger além de mim.

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eeee, nosso Noel finalmente apareceu em, espero que tenham gostado do nosso mafioso!
Se puderem comentar e me dar uma estrelinha vou ficar muito feliz.
Boa leitura, bjsss!:))