Your Heartbeat

Capítulo 1

Olá! Antes de começar a leitura, gostaria de dizer algumas considerações sobre a história.

Essa fanfic estava engavetada a muito, muito tempo, por questões de criatividade e tempo de escreve-la. Mas ainda sim eu tenho um carinho muito grande por ela para poder excluir de vez, por ser um enredo que eu gostaria muito de desenvolver, mas que ainda sou incapaz de dar uma continuação.

Provavelmente essa história não terá mais de um capítulo. Ou talvez eu reescreva tudo e dê uma continuação adequada, já que minha escrita mudou bastante desde que escrevi esse capítulo, lá no começo de 2022. Mas por hora, meu intuito é mostrar meu projeto para, quem sabe, um dia ter coragem de continuar.

Boa leitura!

...

— Tae, está liberado. — a enfermeira Katy informou o rapaz, um sorriso bonito adornando seus lábios pintados de um nude rose.

Taehyung estava sentado na cama hospitalar, o rosto sereno apenas admirando a paisagem bonita que tinha das casas. Morava no interior do Japão, uma cidadezinha pequena, simples e humilde, mas que tinha diversas paisagens lindas! O Kim adorava admira-las. Queria gravar bem na mente todas as belezas que tinha ao redor.

Deixaria de vê-las. Então não queria desperdiçar a oportunidade que tinha.

— Sério? — a olhou animado vendo a moça assentir rindo baixo. Katy adorava o moreno, apesar de sua presença ali significar algo ruim, ele conseguia fazer o ambiente ficar mais alegre. — Yes!!! Vou poder finalmente comer os pães da mãe!

Suspirou com a mão no estômago.

— A comida daqui é horrível... Vai ver é por isso que estou morrendo. — disse rindo, levantando da cama e procurando as próprias roupas.

A enfermeira balançou a cabeça negativamente, em desgosto.

— Não brinca com isso, Tae. — formou um bico nos lábios. — Aliás, se odeia tanto a comida daqui, por que volta sempre?

— Pra comer o pudim! — gritou rindo alto.

— Bobão!! — retrucou saindo da sala. Deixando o rapaz sozinho para se trocar.

— Sabe que é verdade! — retrucou antes de começar a se despir.

Recolheu as próprias coisas após terminar de por as roupas costumeiras. Sempre levando consigo a aquarela e o sketchbook para registrar as coisas lindas que via no caminho.

Andou até a recepção dando pulinhos euforico, já encontrando a mãe esperando sua chegada. O rostinho todo entristecido, mostrando pelo tom avermelhado dos olhos o recente choro.

Depois que descobriu que o filho tinha pouco tempo de vida, era raro vê-la sorrir. Com razão.

A primeira vez que teve um episódio, aconteceu um dia antes da véspera de ano novo, no dia de seu aniversário. Estavam no festival japonês, aproveitando cada momento da data comemorativa, e do resto do ano. Mais um ano se iniciaria. Um ano de felicidades.

Mas o Kim desmaiou do nada. Com uma parada cardíaca.

Quando acordou, o médico explicava a senhora Kim como aquilo era raro, muito perigoso, e que poderia mata-lo se não tratasse.

Os episódios após aquele dia, eram poucos por conta do tratamento que estava fazendo. Parava por alguns segundos, nada de tão grave. Foi assim até os dezenove anos. Conforme o rapaz crescia, seu coração parava por mais tempo. Mais e mais.

Até, que num domingo, após uma semana do seu aniversário de vinte e dois anos, seu coração parou de bater por três minutos inteiros, e voltando a bater para o alívio de todos.