(Drarry) L'amour de l'hiver

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Essa história se passa em um universo onde os Malfoy são a família real na sociedade mágica francesa. Visando parar uma guerra contra um inimigo que vinha tentando conquistar a lealdade dos Malfoy, o Ministério da Magia da Grã-Bretanha, promete um candidato ao casamento com o herdeiro da coroa francesa.

Ao receber a proposta, os Malfoy fazem a exigência de que a pessoa prometida a se casar com o futuro da monarquia francesa deve ser um bruxo, vindo de uma respeitável família britânica e ser puro-sangue. Dessa forma, as opções de pretendentes se limitam apenas a nobre casa dos Black, que acaba por não ter herdeiros... mas Sirius Black não possui um afilhado?

Harry James Potter não acha que tenha algo a perder e acaba assinando o acordo mesmo sem a aprovação da sua família e amigos e, sem saber, pode estar assinando sua sentença de morte. Ele terá de mentir seu nome, se passando por um herdeiro legítimo do seu padrinho, tudo para que no fim nem mesmo saiba se esse acordo diplomático não será quebrado.

Harry não sabe se esse casamento por conveniência vai das certo...

☆☆☆

Une bougie peut illuminer la nuit
Un sourire peut bâtir tout un empire
Et il y a toi, et il y a moi
Et personne n'y croit, mais l'amour fait d'un fou un roi
Et si tu m'ignores, je me battrai encore et encore

- Love Story

(Uma vela pode iluminar a noite/ Um sorriso pode construir um império/ E lá está você, e lá estou eu/ E ninguém acredita nisso, mas o amor pode fazer de idiota um rei/ E se você me ignorar, lutarei de novo e de novo)

☆☆☆

O mundo coberto de neve se estendia além das janelas do castelo, bem mais além de até onde os olhos humanos são capazes de enxergar. O tempo parecia ter congelado junto do lago mais ao Norte. As janelas fechadas bloqueavam a tempestade e os ventos, mas mesmo se estivessem abertas nenhum deles sentiria frio, a magia do local era intensa o suficiente para protegê-los caso a terra virasse gelo ou queimasse com chamas. Era noite, a mais fria do ano, e ainda assim parecia uma tarde ensolarada de primavera devido ao grande movimento ali dentro, onde criados enlouquecidos enchiam os corredores, entrando e saindo dos cômodos como se suas vidas dependessem disso, o que - de certa forma - era verdade.

Em meio ao caos generalizado que eram os preparativos do comitê de boas-vindas, em um dos quartos do imponente castelo, de trás de portas de mogno fechadas, um jovem rapaz se olhava no espelho. Suas roupas jamais foram tão pomposas e extravagantes, haviam sido feitas especialmente para a ocasião pelo melhor dos alfaiates, com o melhor e mais caro dos tecidos. O cômodo que lhe fora designado estava a altura de suas vestimentas, as cortinas eram vermelhas, combinando com as colchas de cama de dossel; a escrivaninha diante da janela continha um candelabro dourado idêntico ao lustre pendurado no centro do teto, dando ao ambiente um ar um tanto quanto aristocrático. O garoto já havia passado inúmeras noites naquele castelo antes, mas nunca em um quarto privativo, grande e luxuoso como aquele... estava odiando a experiência. A verdade é que aquele lugar até um ano atrás fora sua escola, onde por sete anos ele estudou e então se formou, e agora lá estava ele de volta ao lugar que era como sua segunda casa, odiando completamente o contexto do seu retorno.

One Shots - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora