Quackity estava atrasado para a faculdade, ele tinha um trabalho para apresentar e não imaginou que todos os ônibus da cidade iam simplesmente desaparecer. A solução que o garoto arranjou foi correr até o prédio da universidade, porém toda a sua afobação quase fez com que o mexicano caísse de bunda no chão diversas vezes, além de quase torcer os dois pés de maneiras diferentes.
O moreno diminuiu a velocidade quando passava pela floricultura, ele não deveria, mas era inevitável. Toda vez que ele passava por ali, um dos funcionários entregava a ele uma única rosa, sem estender muito a conversa. Quackity não tinha dificuldade em admitir, mas estava apaixonado pelo florista gatinho.
O garoto de olhos azuis tinha acabado de regar as flores expostas do lado de fora quando seu olhar encontrou Quackity, e logo seu rosto se iluminou em um sorriso.
— Bom dia, Touquinha. — Era assim que ele chamava Quackity pois, apesar do mexicano saber o seu nome por causa da plaquinha do uniforme, nunca teve coragem de perguntar seu nome.
— Bom dia, Cellbit. — O mexicano cumprimentou sorrindo junto, ele tinha certeza que um dia acabaria se afogando nos olhos do florista.
— Como você está? Parece que correu uma maratona. — O garoto de cabelos castanhos tocou a bochecha do menor, sentindo o rosto quente e avermelhado que estava suado.
— Eu tô atrasado! — Quackity exclamou, desesperado por ter esquecido como se fosse a coisa mais normal do mundo. — Eu preciso ir.
— Mas... a sua rosa. — O brasileiro pegou a flor da cesta ao seu lado, mas Quackity já tinha voltado a correr.
— Eu passo aqui depois! — E num piscar de olhos, o mexicano tinha sumido de vista.
Cellbit suspirou derrotado, mas ele rapidamente sorriu, contente com a ideia de que veria o menor novamente.
•••
O sol já estava se pondo quando Quackity saiu da faculdade, agradecendo a Deus por ter chegado a tempo da sua apresentação e por receber uma boa nota. Ele sentia como se um caminhão tivesse passado por cima dele e dado ré, as cadeiras da sua sala não eram das melhores.
Ele caminhava tranquilamente pelas ruas quando lembrou que tinha que passar na floricultura, começando a andar mais rápido com um sorriso no rosto (esquecendo do corpo dolorido imediatamente).
Mas toda a sua animação se apagou quando ele encontrou a floricultura totalmente apagada e a placa da porta indicando que estava fechada. O mexicano sentiu seus ombros caírem, ele não estava atrasado, a floricultura só fechava às nove horas.
Quackity suspirou frustrado e se virou para ir para casa, batendo a testa no nariz de Cellbit que apenas esperava que o menor percebesse sua presença ali.
— D-desculpa! — O moreno exclamou desesperado quando o garoto de olhos azuis deu alguns passos para trás e cobriu o nariz com a mão que segurava um buquê de rosas. — Você tá bem?
— A-aham. — Cellbit murmurou enquanto massageava a área atingida.
— Você tem certeza?
— Sim, sim. Tudo certo. — Ele assentiu com um sorriso e Quackity se sentiu aliviado. — Mas acho melhor você ter mais cuidado, no Brasil a gente diria que "se fosse cobra, já teria te mordido".
— Eu realmente não tinha percebido você. — Disse o menor enquanto coçava a nuca, envergonhado. — Quando eu vi a floricultura fechada pensei que você já tinha ido embora.
— Ah, o gerente decidiu fechar mais cedo por causa de um problema pessoal.
— Ele não poderia ter simplesmente deixado a floricultura com os funcionários? Falando assim parece até que ele não confia em vocês. — O mexicano riu, achando a situação engraçada.
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Roses
Fanfiction[...] O moreno diminuiu a velocidade quando passava pela floricultura, ele não deveria, mas era inevitável. Toda vez que ele passava por ali, um dos funcionários entregava a ele uma única rosa, sem estender muito a conversa. Quackity não tinha dific...