3.1. Rosa de Vidro - Ato 1

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ATO 1 – Rosas vermelhas para um desastre ambulante

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ATO 1 – Rosas vermelhas para um desastre ambulante

Dia dos namorados. Uma data para, evidentemente, comemorar com seu respectivo cônjuge – caso seja uma pessoa sortuda que encontrou o amor, se o procurava –. Ahri Namgung é um desses indivíduos que comemoram datas assim, especialmente por ter o privilégio de namorar uma mulher incrível faz pelo menos dois anos.

A mulher-raposa sempre teve dificuldades para manter relacionamentos e, na maioria deles, o fim era atrelado à ela, sem parcelas de culpa a serem divididas. Desde que descobriu que sentia atração por qualquer pessoa minimamente interessante e bonita, Ahri pensou que seria fácil encontrar um amor mais duradouro e firme desde que se esforçasse e fosse uma amante perfeita. Comemorar datas como dia dos namorados era uma das suas artimanhas para manter o romance vivo e muito bem ativo, a loira planejava com cuidado o presente que daria, as palavras que diria, o local onde iria, tudo era calculado com minúcia e antecipação.

Pois bem, essa seria a segunda vez em sua vida que teria a chance de experimentar um dia dos namorados devidamente acompanhada, e agradecia aos céus por passar por essa experiência romântica e apaixonante com sua amada Leona, mulher difícil de agradar, mas até que estava se saindo bem. Pelo menos ela ainda lhe atura, ou assim pensava.

Ahri acordou bastante animada naquela manhã pacífica, o clima do lado de fora estava ótimo para um passeio e seu cabelo amanheceu menos desarrumado que o normal, sinal de que este seria um dos melhores dias do ano. Levantou-se da cama com uma felicidade descomunal, atípica, porém deliciosamente satisfatória. Fez suas higienes matinais com muito mais diligência que o costume para garantir um hálito perfeito para encher sua namorada de beijos refrescantes quando a encontrasse – não, ela não tomaria café da manhã antes disso, pois um dos planos para hoje era levar Leona para tomar um café no lugar onde se conheceram –, penteou os cabelos loiros e ficou um tempo decidindo se iria fazer algum penteado ou apenas os deixaria soltos – optando pela segunda alternativa –. A sua roupa estava separada desde a noite anterior, tamanha era sua ansiedade em ver Leona e deixar tudo perfeito. A verdade é que Ahri estava pensando muito no seu relacionamento e no quanto amava a sua namorada nos recentes dias, talvez fosse precipitado da sua parte, mas dois anos de namoro parecia um período razoável para começar a sonhar com os próximos passos.

Sim, Ahri talvez estivesse planejando algo super romântico e doce para Leona com o intuito de, quem sabe, avançar um pouco mais ao convencê-la a desbloquear a próxima etapa: morar juntas! A loirinha suspirava ao sonhar com a possibilidade de que, ao acordar, a primeira coisa que venha a visualizar sejam os cabelos ruivos – ou quase ruivos, ela nunca perguntou qual era o nome exato daquele "castanho-alaranjado" – e os olhos luminosos de Leona, com um sussurro amável de "bom dia" e, quem sabe, uns beijinhos se ela despertar de bom humor. Era emocionante imaginar esse tipo de cenário, para não dizer apaixonante, delirante. Não havia indícios de que Leona queira isso, mas Ahri não tem nada a perder se fizer uma proposta bem feita, certo?

Devilfox Desire「 ahrilynn 」Onde histórias criam vida. Descubra agora