Entre Saudades e Bebidas

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Pov Autora:

E lá estava Chuuya, voltando cansado de mais um dia de trabalho na máfia.

Porém, aquela não era sua noite de sorte, estava chovendo muito e o ruivo estava ensopado.

— que droga! — praguejou

Assim que entrou em seu apartamento, o de olhos azuis deixou suas roupas jogadas por qualquer canto do local.

Após tomar um banho quente, o mesmo vestiu uma blusa de manga longa preta e uma calça moletom da mesma cor.

Se sentou no sofá com uma taça e uma garrafa de vinho em suas mãos.

Foi então, após dar o primeiro gole, ouviu alguém bater na porta do apartamento.

(Inferno! Quem será que está me perturbando a essa hora?) — perguntou-se, indo até a porta

O de olhos azuis se espantou ao ver Dazai na porta de seu apartamento.

— Ola, Chibi — disse ele com o sorriso travesso de sempre

— o que você quer? — perguntou o de olhos azuis rude

— quero conversar, só isso, posso entrar? — o acastanhado respondeu, se encostando na porta

O Nahakara suspirou, dando espaço para o outro passar.

O sorriso do de olhos castanhos aumentou, e ele entrou no local.

— bebendo de novo, Chuuya? — perguntou Osamu ao ver a garrafa de vinho em cima da mesa

— e te interessa? — respondeu o ruivo, revirando os olhos

Dazai se calou e observou atentamente o outro.

Como foi dito antes, o de olhos azuis estava com uma blusa preta de manga longa e uma calça moletom da mesma cor.

Osamu mordeu o lábio inferior...

(Lindo...) — pensou ele

Chuuya percebendo o olhar do outro sob si, resolveu alfinetar.

— ei, Dazai... — chamou — já ouviu falar em Petrus?

— Ah, o vinho extremamente caro... — disse o de olhos castanhos, se encostando na parede

— pois é, na noite em que você se mandou... — começou o ruivo, girando a taça cheia de vinho na mão — eu abri uma garrafa de 89 pra comemorar — debochou — pra você ver como eu tava de saco cheio — se sentou no sofá, de pernas cruzadas

— naquela mesma noite, eu coloquei uma bomba no seu carro — disse Osamu, ainda de braços cruzados, encostado na parede, com um sorriso de lado

— foi coisa sua então!? — disse o Nakahara, apertando a taça com força, fazendo o outro rir — ahh, insuportável!

— sabe o que eu acho? — disse o maior, fazendo o outro levantar a sobrancelha — eu acho que você não abriu aquela garrafa tão preciosa pra comemorar — se aproximou lentamente

— e qual outro motivo eu teria? — questionou o ruivo

Dazai andou ate a parte detrás do sofá, apoiando as mãos lá.
O de olhos azuis tombou a cabeça para trás, com o intuito de encará-lo.

— tristeza, saudades, talvez... — disse o acastanhado, abaixando a cabeça o suficiente para ficar quase roçando seu nariz no do outro

— “saudades”? Ah, faça-me o favor, Dazai — o ruivo riu, balançando sua cabeça negativamente

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