Capítulo 53 - Translúcido!

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Olá pessoal!

Sorry, que não postei ontem e nem coloquei um aviso, estou no final do semestre, ontem tinha um trabalho para fazer e fui para casa de amiga. Demorou mais do que o previsto, acabamos virando a noite e como estava cansada só vim concluir o capítulo agora há noite. 

É isso! Boa Leitura! 

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Alguns dias se passaram e finalmente o Harry teve alta do hospital, mas o desafio que ele e o Christopher iriam enfrentar estava só começando. Visto que, o ômega tem que manter repouso total e evitar qualquer movimento brusco por longos dois meses, sem falar da alimentação que precisa ser muito balanceada. Então, o Christopher decidiu trabalhar de casa e diminuir consideravelmente o número de casos que ele costuma pegar.

Não confio mais em deixar as crianças com o Kim sozinhas, pois o episódio de suas bebedeiras está aumentando consideravelmente. Estive conversando com Agatha e quase todos os dias, ele chega alcoolizado. Então, decide só deixa-lo ver as crianças aqui em casa sob a minha supervisão e o Ivan fica comigo durante as visitas do Kim. O alfa ficou irritado e disse que não podia fazer isso, mas aleguei que tenho provas das suas bebedeiras e judicialmente posso conseguir afastar ele das crianças. Demorou alguns dias e o Kim me ligou dizendo que aceitava os novos termos, com certeza ele informou-se com seus advogados e soube que o risco é real.

O meu cio estava chegando e como o Harry não pode ficar com as crianças e também não confio deixá-los com o Kim, decidi tomar um supressor para interromper o cio. O Ivan ficou preocupado com essa possibilidade, pois esse tipo de medicamento é muito prejudicial à saúde. Entretanto, não posso sobrecarregar a minha irmã que já tem duas crianças para cuidar além do trabalho e a pós-graduação. Estou sozinho sentado na sala, e escutei a campainha tocar, não espero ninguém, mas pode ser o Nathan. Quando abri a porta me surpreendi ao ver o rosto da minha mãe, conversamos, mas ela não costuma vir me ver com frequência.

— Mãe.... Que surpresa! — Afirmo convidando-a para entrar.

— Devo vir mais vezes ver vocês, assim não vai se surpreender! — Refuta minha progenitora sentando no sofá da sala.

— É sempre bem-vinda! — Respondo sorrindo.

— Onde estão as crianças? — Questiona minha mãe.

— Estão todos no quarto do Zyon brincando! — Digo.

— Filho, falei com a Ellen esses dias e ela me disse que está pensando em tomar supressor! Você sabe que isso é ruim para saúde, eu sou sua mãe, pode contar comigo sempre. Eu posso ficar com meus netos, na verdade, adorarei passar esse tempo com eles! — Exclama Dona Anne e fico surpreso com a atitude dela.

— Mas.... E o pai? Ele não vai gostar! — Refuto, pois não quero que ela tenha problemas com ele.

— Não se preocupe, seu pai mal fica em casa e muitos dias nem dormi lá também! — Afirma minha mãe.

Um sentimento ruim ficou em meu peito ao escutá-la falando isso, pois eu já vivi uma vida vazia ao lado de um alfa e foram apenas dois anos, não sei como ela e outros ômegas suportam esse tipo de coisa uma vida inteira. Ao menos uma coisa o Kim nunca fez, que foi flertar descaradamente com outros ômegas na minha frente e nem dormir fora de casa, ele não fez isso nem quando estava grávido do Zyon. Entretanto, se o Kim dormisse fora não me incomodaria em nada, na verdade eu agradeceria, pois se fosse infiel e me deixasse em paz teria sido ótimo.

Mesmo o Kim não tendo nenhum tipo de sentimento por mim ele insistia em ter o meu corpo todas as noites e manhãs. Exigia a minha presença em momentos desnecessários que eu sabia que não tinha problema ele estar sozinho. Nunca fui iludido o suficiente para nem sequer imaginar que o Kim sentia algo por mim, mas era estranha a obsessão que ele tinha por meu corpo e presença.

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