1. Os índios mais selvagens da Amazônia
No dia 12 de agosto de 1920, seis meses depois de chegar ao Brasil, Percy Fawcett finalmente partiu do Rio de Janeiro rumo a São Paulo e, da capital paulista, para Corumbá (MS). Em seguida, viajou de barco até Cuiabá (MT).
Em sua comitiva, apenas dois estrangeiros: um australiano, Butch Reilley, e um americano, Ernest G. Holtt, o "Felipe". Cada um embolsou 600 libras pela aventura.
Além de contratar os dois ajudantes, através de um anúncio de jornal, Fawcett comprou dois cavalos e dois bois para transportar a carga, que incluía, além de cordas, redes e barracas, utensílios de cozinha e instrumentos musicais.
Logo no quarto dia de viagem, Butch pediu para sair. O sujeito não sabia sequer montar a cavalo. Em dois dias, caiu quatro vezes. A última delas dentro de um riacho.
Ernest era menos pior. Mas, num acesso de fúria, atirou em Vermelho, um dos cachorros da comitiva. Além de procurar caça, cães montavam guarda à noite.
Ao longo da viagem, Fawcett atravessou fazendas, como a do Laranjal, e cruzou rios, como o Tabatinga. Numa delas, a do Rio Novo, conheceu o fazendeiro Hermenegildo Galvão. Durante a estadia, ouviu falar dos índios morcegos, "os mais selvagens da Amazônia". Segundo a lenda, tinham aparência de macacos e viviam em cavernas. Ao ouvir a história, Fawcett se convenceu de que estava no caminho certo.
Da fazenda Rio Novo, a comitiva seguiu para o Posto Simões Lopes, na aldeia Bakairi, onde descansou por três dias. De lá, prosseguiu viagem.
No caminho, mais infortúnios: um cavalo morreu afogado e um boi por exaustão. Não bastasse, chovia bastante. E os córregos transbordaram.
Mais adiante, próximo ao rio Tanguro, o cavalo de Fawcett caiu e não conseguiu mais levantar. Armado com um rifle Winchester e uma pistola Mauser, o coronel deu fim ao sofrimento do animal. O lugar foi apelidado de Campo do Cavalo Morto.
Sem mantimentos, Fawcett decidiu voltar. Por ora, desistira da expedição.
A quem perguntava o que tinha acontecido, limitava-se a responder: "Os animais não resistiram", e completava: "Pretendo voltar brevemente para reiniciar meus trabalhos a partir de onde parei".
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Outro caso🎧
O corpo no cobertor
Quando a polícia chegou ao local, procurou no corpo por alguma pista da identidade do homem.Não havia documentos e a decomposição tornou o corpo irreconhecível.
Johan Baas havia assumido recentemente o posto de detetive na cidade de Naarden quando o corpo foi encontrado. "Eu estava de férias por alguns dias quando meu chefe me ligou e me informou sobre o corpo que foi encontrado", lembrou.
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"Foi meu primeiro caso grande, então a escolha foi clara: fui direto para a cena do crime.""O corpo foi minuciosamente dissecado e tudo foi registrado por meio de fotografias e por escrito", relembra Baas.
A polícia holandesa estima que cerca de 90% de todos os assassinatos no país na década de 90 foram solucionados. Mas a tecnologia do DNA ainda estava começando e os recursos eram limitados, então o caso era mais difícil de resolver do que seria hoje.
Eram necessárias grandes quantidades de sangue ou esperma para encontrar um infrator e não havia ainda banco de dados de DNA.
"Tínhamos de nos contentar com os meios existentes, como impressões digitais, mas as impressões da vítima não apareceram no banco de dados holandês e não avançamos internacionalmente", disse o detetive.
Desculpa se alguma coisa estiver errada
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casos criminais, não resolvidos
Mystery / Thrillervim aq para fazer esses casos criminais pq eu estou ficiada