Os dedos de Eric entrelaçados aos meus, enquanto o atrito da sua virilha contra a minha bunda emitia sons que se espalhavam pelo quarto. As vozes da minhas cabeça me perturbavam, sussurrando para mim o quão errado tudo aquilo era, em meio aos gemidos que eu contia mordendo o dorso da mão. Seus lábios macios roçavam no meu lóbulo, me fazendo estremecer instantaneamente.
Eric Miller e eu. Melhores amigos de infância, inseparáveis e uma noite de réveillon, altas doses de tequila e champanhe e um quarto no Hotel San Diego foram o necessário para que deixássemos toda a amizade de anos para escanteio. Completamente bêbados depois de uma festa em família, a meia noite, Eric e eu nos arrastamos até o quarto de Sofia no segundo andar, sem nem nos importarmos em usar uma cama que - obviamente - não era nossa. Só queríamos aliviar todo o tesão que nos consumia feito fogo por tantos anos reprimidos. Nossa atração um pelo outro não era algo novo, pelo contrário. Os olhares, os toques, os sussurros... Eric sempre foi um belo galanteador e comigo não podia ser diferente. Aos 12 anos, no terceiro casamento da sua mãe, Eric me arrancou da festa, me puxando para debaixo da mesa do bufê e me beijou. Meu primeiro beijo, eu nunca esqueci - por mais que tentasse. Os seus lábios tinham sabor de menta e eram macios. Eu não fazia ideia de como beijar e ter aquela experiência com o meu melhor amigo era algo... estranho? Talvez. Mas vê-lo naquela cama, em sua melhor versão me fazia ter a certeza de que aquela era a escolha certa.
- Eles não podem nos ouvir, pare de se conter! - ele murmurou contra o meu ouvido, sua rouquidão arrepiando todos os pelos do meu corpo.
Eric aumentou a intensidade das estocadas em mim, me fazendo fechar os olhos com força. O seu desejo é uma ordem. A cada estocada sua, eu gemia ainda mais alto. A música alta lá embaixo soava abafada dentro do quarto, eles não nos ouviriam a menos que se aproximassem da porta. Quando gozei pela terceira vez, apenas naquela noite, inverti as nossas posições, ficando sobre Eric, que se mantinha de olhos fechados pelo cansaço. Observei o seu peito subir e descer, a respiração descompassada e sorri, malicioso.
- Ué? Esse é o seu máximo, fodão? - enfatizei a palavra, deslizando a ponta dos meus dedos pelo seu peitoral definido.
Os cantos dos lábios de Eric se curvaram em um sorriso desafiador, me permitindo ver as suas perfeitas covinhas. Ele prendeu meu rosto entre os seus dedos, o aproximando do seu, sorri involuntariamente quando ele sussurrou:
- Quer que eu te foda pelos quatro cantos desse quarto, Luke? - ele semicerrou os olhos castanhos, aguardando minha resposta.
Movi meus quadris contra o seu pau - já ereto novamente - fazendo com que ele apertasse-os com a mão livre.
- Ele é bem grande, não acha? - devolvi, com o desejo queimando em minha pele.
Enquanto uma parte de mim tentava me convencer que aquilo não podia estar acontecendo, a outra só desejava que Eric estivesse dentro de mim o máximo que pudesse. Eu precisava da sua pele contra a minha, dos nossos lábios juntos, das nossas mãos entrelaçadas e nossos cabelos emaranhados. O suor que escorria de nossos corpos era a prova do quanto ansiavamos por aquilo.
Depositei um selinho rápido nos lábios de Eric enquanto iniciava os movimentos de vai e vem com o meu quadril em seu pau. Ele fechou os olhos, grunhindo ao pé do meu ouvido. Aquilo me instigava a continuar, a dar o meu melhor naquele momento. As mãos de Eric se firmaram na minha cintura, me auxiliando nos movimentos. Nossos gemidos se misturaram, até que nos desmanchamos juntos em prazer.
Não havia tempo para descanso, não sabíamos quanto tempo ainda tínhamos a sós. E quando eu menos percebi, meu corpo estava pressionado contra a grade de vidro da varanda, enquanto Eric me penetrava impiedosamente. Sua mão direita fazia movimentos de vai e vem no meu pau, aumentando o meu prazer e consequentemente os meus gemidos.
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Hot Boy | Oneshot
FanfictionEric e Lucas, melhores amigos desde a infância, nunca negaram o que sentiam um pelo outro. Uma noite de réveillon juntos era o que precisavam para exporem todos os desejos mais impuros que tomavam conta de si. • Não permito adaptações.