Capítulo 27 ⚤

912 91 40
                                    

Soraya já estava parcialmente pronta para ir trabalhar, só faltava os saltos pretos que estavam ao lado da cama.

Deusdete subiu na cama em um pulo, indo até o colo da morena para receber carinho, já estava acostumada com a presença de sua outra mamãe no local, tirou a atenção da mais velha que antes admirava com delicadeza sua mulher que estava incrivelmente linda.

Usando uma blusa com um tecido de ceda, dourada, e uma calça da mesma cor, e por cima um blazer branco. Também tinha alguns acessórios em seu corpo, anéis, um colar de pérolas curto e um outro mais longo prateado. No final de seus fios tinha algumas leves ondulações.

Realmente, era impossível não notar a beleza daquela mulher, era o primeiro dia sozinha no senado depois de todos saberem que está noiva de Tebet, e não passaria despercebido por ninguém. Ela já estava mais calma, centrada e decidida que não deixaria ninguém passar por cima de você.

— nossa...— balbuciou — eu acho que deveria ficar com ciúmes de você por está indo trabalhar desse jeito.

— Tá falando de mim, Tebet? — olhou em direção a mulher tentando conter um sorriso.

— e que outra mulher chegaria aos seus pés, meu amor ? — tirou um sorriso tímido de Thronicke.

Se aproximou e teve seu corpo,
ficou a centímetros do seu corpo, Soraya provocou deixar um beijo em seus lábios, porém afastou o rosto, carregando um sorriso sacana.

— ei, isso não se faz... — disse frustrada.

— eu não posso borrar o meu batom, ministra o que iriam pensar de mim caso me vissem do estado que você me deixa quando me beija? Não querem que esse tipo de coisa passe pela cabeça deles...não é?

— e eu posso saber que "tipo" — fez as aspas com os dedos — de coisa você está falando?

— não vai querer saber agora — Simone se sentou e puxou sua cintura por trás, fazendo-a colidir com as costas da mulher — sisa... — fechou os olhos para sentir a mais velha aspirar o cheiro de sua pele — eu vou me atrasar.

Por mais que seu corpo dissesse o contrário, ela precisava sair daquele lugar antes que Simone tomasse posse do que é dela. Saiu de onde estava e pegou a bolsa, colocou no antebraço e concertou a postura.

O motorista já esperava a senadora dentro do carro, em frente a casa, Thronicke passou pela portaria, cumprimentou a todos que estavam ali.

— bom dia Sr Antônio — disse ao entrar no automóvel.

— Bom dia Senhorita Thronicke. Deseja passar em algum lugar antes de ir ao senado?

— não não, eu tô ansiosa pra chegar naquele lugar de uma vez.

Deu partida no carro seguindo seu caminho, é claro que de costume Soraya pediu para que ele comprasse seu café expresso mesmo depois de dizer que não iria parar em lugar algum além do seu local de trabalho, Thronicke fazia tantas vezes que o homem havia se acostumado.

O carro foi estacionado, ela desceu do carro, com sua postura elegante e inabalável, tendo alguns centímetros a mais de altura por conta dos seus saltos.

Sorriu e acenou para alguns jornalistas e paparazzis que estavam no local. Andou rapidamente até a entrada do STF.

Todos os olhares dos parlamentares pararam sobre ela, já não deixaria os comentários pelos cantos lhe abalar, definitivamente estava pronta, e não poderia ser diferente, com todo o apoio de sua mulher fez a mesma ficar ainda mais firme.

O dia era de sessão, se sentou em sua cadeira, na primeira bancada, como de costume.

Sua pose estava inabalável, até mesmo sorriu com desdém para as pessoas que a olhava de cara feia.

COLOSSAL || SIMORAYA Onde histórias criam vida. Descubra agora