capítulo 21

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Laura: Toma o café agora!

Ele começou a tomar café e eu sentei de frente pra ele, comecei a cuidar dos machucados dele e o que ele mais reclamava era da queimadura de café.

Pedro: Seu braço ficou bem marcado, amanhã vou pegar aquele covarde.

Laura: Não vai, não precisa.

Pedro: Filho da mãe. Ele vai ver.

Laura: Olha o jeito que você fala, para com isso.

Ele pega meu pulso e beija o local marcado, eu me arrepiei toda e fico totalmente surpresa com o gesto dele, pois na minha cabeça ele não sabe ser amoroso com ninguém.

Laura: Pedro..

Pedro: Até eu tô surpreso, mas você me faz ficar assim bobão.

Eu dou um sorriso de canto e ele deita resmungando.

Laura: Ei, como vou pra casa?

Pedro: Não vai, amanhã bem cedo vou te deixar. Deita aqui comigo!

Ele me puxou e me encaixou numa conchinha, mas antes levantou e tirou minha bota todo cuidadoso e colocou no chão.

Pedro: Xiu, vamos dormir e não questionamos. Amanhã a gente briga pra recompensar hoje a noite, tá bom?

Ele me apertou na conchinha e eu realmente não questionei, o cansaço não deixou a gente questionar aquela situação, os braços dele me trás paz, uma vontade de ficar e não sair nunca mais.

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Dia seguinte.

Eu acordei com o Pedro se mexendo e me apertando em seus braços enquanto roçava a barba no meu pescoço.

Laura: Pedro?Pedro?! Acorda!

Pedro: O que foi?! Tá cedo ainda.

Laura: É por esse motivo mesmo

Pedro: Levou a sério o que eu falei antes de dormir, né?

Laura: Você lembra?

Pedro: Lembro de tudo.

Laura: Você está me apertando.

Ele me aperta mais ainda tentando tirar minha paciência e eu fiquei rindo.

Laura: Já percebi, você gosta de me ver brigando com você.

Pedro: É?! Gosto de outra coisa também.

Ele me olhou encarando minha boca e eu perguntei debochada.

Laura: O que?

Pedro: Da sua boca

Laura: Gosta?! Achei que você não gostava.

Pedro: Da pro gasto.

Ele fica encarando minha boca e fica irritado e até morde os lábios, eu boto minha mão na nuca dele e ele me beijou calmamente ficando por cima de mim, sinto sua mão firme em minha cintura e eu largo um gemidinho sentindo o seu aperto. Ele desce os beijo para o pescoço e eu dou uma leve apertada nas costas dele com minhas unhas.

Ele parecia querer mais do que aquilo e eu confesso que não estou nem um pouco preparada para esse momento, pois apesar da minha idade e maturidade eu nunca consegui me entregar a nenhum homem e isso para mim sempre foi algo que eu preservei, pois eu quero que seja um momento romântico, cheio de velas, algo único e que marque esse momento.

Eu empurro ele tirando o mesmo de cima de mim.

Laura; Melhor parar

Pedro: Desculpa!

Laura: Você me pedindo desculpas?

Pedro: Não zomba em.

Laura: Claro que não rsrs

Pedro: Vou te deixar.

Ele foi até o banheiro fez suas higiene e vestiu sua boa roupa de vaqueiro com um boné que deixa ele extremamente gostoso.

Laura: Vamos?

Pedro: Deixa eu te ajudar a colocar a bota.

Ele se abaixa para colocar a bota nos meus pés e eu fico bastante surpresa com a atitude dele.

Laura: E se sua mãe tiver lá embaixo?

Pedro: O que tem?

Laura: Eu dormi aqui e ela vai pensar besteira.

Pedro: Relaxa minha mãe não tem besteira.

Ele me leva até a porta do quarto e abre a mesma, nós descemos e vimos os três polêmicos de boca aberta me vendo descer com o Pedro.

Daniela: Rolou?

Laura: Não, aconteceu umas coisas e apenas dormimos juntos como colegas.

Luís: Colegas?! É uma evolução mãe, ontem era outro apelido.

Daniela: É, melhorou.

Contamos o que aconteceu para eles e o Pedro estava proposto a encontrar o tal João para socar a cara dele.

Fontes: Esse tipo de homem merece mesmo uma boa coça.

Laura: Bom, eu preciso ir.

Dou um beijo na Daniela, no Fontes e no Luis. Pedro me leva até minha casa e eu me despeço dele. Ele beija minha mão e eu brinco com ele tentando irritar ele.

Laura: Mais tarde em?

Pedro: O que tem mais tarde?

Laura: 14:15, duas horas de briga.

Pedro: Vira essa boca pra lá.

Laura: Tchau.

Pedro: Ei espera, você pode olhar se minha boca tá ok?

Laura: Cadê?

Eu me aproximo pra olhar  e ele me lança um beijo chupando meu lábio inferior e finalizando com um selinho.

Pedro: Acho que tá né?

Laura: Idiota.

Pedro: Tu ainda vai ser minha esposa.

Ele soltou essa pérola e eu ri, pois ele se tocou do que acabou de falar e ficou vermelho de vergonha.

Laura: Dois ogros não se bate e você não tem cara de quem quer casar.

Ele ficou todo sem jeito e acabou não me questionando, eu saí do carro e entrei em casa.

O filho do fazendeiro e a moça do campo.Onde histórias criam vida. Descubra agora