Capítulo 25

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6 meses depois....

Luís: Como assim você já vai pedir a Laura em casamento?

Pedro: Estamos felizes, apaixonados, eu quero casar cara.

Luís: Ela te amarrou mesmo na cama em?

Pedro: Irmão, eu não gosto de falar da minha vida íntima, mas deixa eu te falar eu tô a 6 meses sem fazer sexo, mais do que isso.

Luís: Fizeram votos, alguma promessa?

Pedro: Ela é virgem e eu não fui doido de obrigar ela né.

Luís: Você tá virando um príncipe em

Pedro: Cara eu nem faço nada no banheiro com meu amigo aqui embaixo, porque na minha cabeça eu vou está traindo ela.

Luís: Que bom que você amadureceu Pedro.

Pedro: Eu comprei as alianças e estou decidido a pedir ela em casamento lá na cachoeira que eu pedi ela em namoro.

Luís: Compre um buquê de flores, faz uma coisa legal.

Pedro: Já encomendei, coloquei velas lá e no chão uma toalha escrito o pedido, só que eu quero que você vá acender as velas enquanto vou buscar ela pra levar até a cachoeira. Ela tá me esperando em casa.

Luís: Falou, vou pra lá agora.

Pedro: Valeu meu irmão

Luís: Tô louco pra ser pai e tio ao mesmo tempo.

Nós rimos e eu fui para o carro, preparei a venda para ela e assim que cheguei na casa dela, ela já correu para me abraçar e me beijar.

Pedro: Minha princesa, não consigo mais ficar um minuto longe de você.

Laura: Tirou as palavras da minha boca

Pedro: Você confia em mim?

Laura: Sim

Pedro: Vou colocar essa venda nos seus olhos pra te levar em um lugar.

Laura: tá

Eu cubro os olhos dela e dou um beijo gostoso em sua nuca. Coloquei ela com cuidado dentro do carro e eu entrei dando partida até a cachoeira, assim que chegamos os ajustes que faltavam o Luís havia ajeitado e saiu de fininho, eu peguei o buquê e fui levando ela até a toalha no chão segurada por pedras.

Laura: Onde estamos?

Pedro: Calma amor.

Eu tirei a venda de seus olhos e pedi para ela abrir, ela estava de costas para mim e eu ajustei o buquê e peguei as alianças no bolso, me ajoelhei e ela começou a gritar eufórica quando viu o pedido na toalha e se virou me vendo ajoelhado com as alianças e o buquê.

Pedro: Casa comigo minha doutora?

Laura: Sim, sim meu amor.

Eu coloco a aliança no dedo dela e ela coloca a minha no meu, me levanto e entrego o buquê para ela que está chorando feito uma criança.

Pedro: Eu te amo, te amo tanto que me dói só em pensar na possibilidade de te perder. Eu quero casar com você, ter filhos, formar nossa família. Claro se você quiser.

Laura: Claro que eu quero bobo

Nos beijamos e ficamos trocando carícias enquanto ela perguntava como eu armei tudo sozinho e eu expliquei que o Luís me ajudou.

Laura: Agora temos que falar com nossos pais.

Pedro: Sim, e organizar o casamento pra já.

Laura: Te amo.

Pedro: Te amo muito minha vida.

Nos beijamos novamente e só paramos quando não havia mais ar entre os beijos.

Pedro: Vamos, temos que contar para os nossos pais.

Fomos primeiramente para a casa dos meus pais, pois queríamos levar eles para pedir a benção aos pais de Laura.

Daniela: Que alegria meu amor.

Minha mãe gritou totalmente eufórica e nós rimos abraçados.

Daniela: Vamos marcar o casamento para o mês que vem.

Pedro: Eu acho perfeito amor e você ?

Laura: Perfeito, não temos para que esperar.

Pedro: Isso. Agora vamos pra casa dos meus sogros falar com eles né?

Concordamos e fomos todos em um carro só, durante o caminho minha mãe foi atormentando a Laura com decoração de festas e nós apenas riamos de tudo.

Chegamos na fazenda dos pais de Laura e fomos bem recebidos, assim que pedi a permissão ao pai de Laura, o velho pulou de alegria gritando com sua esposa dona Rosa.

Rosa: Mês que vem então, temos que correr para organizar tudo.

Laura: Deixo nas mãos de vocês duas.

Daniela: Meu presente será uma lua de mel no Rio de janeiro de frente pro mar.

Rosa: E o meu será o vestido filha.

Nós rimos das coisas faladas pelos nossos pais e era uma alegria sem explicação.

O filho do fazendeiro e a moça do campo.Onde histórias criam vida. Descubra agora