𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 𝑸𝒖𝒂𝒓𝒆𝒏𝒕𝒂 𝒆 𝑺𝒆𝒊𝒔

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Oi oi amores, como estão? E por um milagre aqui estou eu, publicando três capítulos em um mês. Realmente um milagre, não? 

O fato é que minha faculdade volta essa semana e, com isso, voltarei a todo aquele caos universitário que tanto me deixa louca e sem tempo, mas felizmente tenho um ou dois capítulos já feitos então eles irão sair mais rápido do que os anteriores. 

Terminei o capítulo 47 agora pouco e só posso dizer que foi sufoco escrevê-lo, mas estou contente com o que consegui. Ouvi dizer que um bebê está a caminho, não é? Talvez o herdeiro ou a herdeira de Terrasen esteja mais perto do que vocês imaginam. Já estamos praticamente na reta final, então espero que estejam curtindo o desenrolar de toda essa grande história que pensei e preparei para o destino dos personagens. 

Obrigada por todos os comentários e os favs, vocês são incríveis! 

Espero que gostem do capítulo de hoje e boa leitura! 


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Lorella

JAXON FORA MORTO E DESCARTADO EM ALGUM LUGAR DE ELDRYS. SEU CORPO NÃO PASSAVA DE UMA CARCAÇA ENTRE O DESCARTE DE RESÍDUOS MARÍTIMOS AGORA.

Fenrys me explicou que as adagas não estavam envenenadas, a gosma na ponta não passava de babosa, e o conteúdo do vidrinho cilíndrico do qual Fenrys garantiu ser um antídoto era apenas água. O terror da tortura psicológica era mais eficiente do que ser torturado fisicamente. A pressão de saber que morreria lentamente por veneno causava mais efeito prático do que ter de arrancar unha por unha do cretino.

Dois dias se passaram desde que Jaxon sumiu e minhas irmãs chegaram na cidade — ao menos publicamente para todos os outros homens de Holdwyn, afirmando suas vindas até Eldrys como ordenado por Dilden. Eu e Fenrys tentamos não sair do apartamento nos dois dias seguidos ao desaparecimento de Jaxon, com isso, tivemos tempo de sobra para planejar como poderíamos pegar Kharis sem revelar a ajuda das minhas irmãs no processo.

— Me encontrei com Kharis ontem — Isla revelou entre uma garfada e outra.

Arthemis estava ao seu lado, sentada na banqueta da cozinha e desfrutando uma deliciosa refeição enquanto escutava de forma diligente as informações da irmã mais velha. Selene havia ficado para trás, servindo de distração para que os homens de Holdwyn observassem seus passos e relatasse à ele o que sua filha mais nova andava aprontando.

Fenrys, recostado contra o balcão da cozinha e bebendo um pouco de água, olhou para Isla sobre a borda do copo.

— Ele está no farol, como Jaxon revelou — ela diz, pegando um camarão frito pela cauda e o mordendo. — Entretanto, soube que hoje a noite ele pretende ir até o Covil para um pouco de diversão.

— O que é o Covil? — indaguei, baixando meu garfo de volta ao prato.

Todos os três me olharam, como se eu fosse inocente demais para saber sobre isso.

— Uma taverna de entretenimento totalmente questionável — Fenrys resmungou, fazendo uma careta. — Brutamontes se reúnem para beber e lutar até cair. Em ambos os casos.

— Aparentemente um amigo de Kharis vai lutar hoje a noite — Art disse, empurrando seu prato vazio para o lado. — Ele pareceu animado o bastante para deixar seu esconderijo de rato e fazer uma visita ao amigo.

✓𝑹𝑬𝑪𝑳𝑨𝑰𝑴𝑬𝑹 | (𝘛𝘖𝘎) - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora