(Emiko e Akuma correm rapidamente na direção do hospital. Enquanto eles correm, começa a cair uma chuva muito pesada. Chegando lá, o estacionamento estava vazio, com exceção de um carro vermelho, todo danificado. Ele estava ligado, porém sem motorista. Entrando no prédio, também estava completamente vazio. A luz estava piscando muito; as paredes, furadas; tudo, destruído.)
Emiko(Assustada) – Como assim...? O que aconteceu de ontem pra hoje nesse lugar...?
Akuma(Surpreso) – Nossa... Eu não vejo nada assim desde muito tempo atrás. Vamos correr. A situação aqui está muito feia.
Emiko – Certo!!
(Eles correm nas escadas, mesmo com a quantidade exagerada de goteiras no local. Quanto mais subiam os andares, mais a situação piorava. Quando eles chegam na escadaria entre o segundo e o terceiro andar, flechas de luz surgem de portais e vão na direção deles. Entretanto, eles conseguem esquivar-se delas. Eles conseguem chegar ao terceiro andar. O que eles vêem quando chegam lá é terrível. As paredes e o chão estavam parcialmente cobertos de sangue e bem rachados.)
Emiko(Assustada) – Akuma-san. Vamos nos dividir. Eu procuro a Amaya; e você, a Nori-chan. Certo?
Akuma – Beleza. Vamos lá.
(Eles se dividem)
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Dia 10 de Outubro de 2004, 20h40
(Akuma começa a vasculhar os quartos na ala norte do hospital, entretanto no início só achava quartos vazios e destruídos. No entanto, faltava apenas um quarto a vasculhar.)
Akuma – Tá. Este deve ser o último quarto. (Suspira) Preciso entrar aqui dentro, a Nori-san deve estar aqui em algum lugar.
(Ele abre a porta do quarto. Quando ele entra, não vê nada demais. Entretanto, enquanto saía, escutou um barulho debaixo da maca. O garoto volta e confere debaixo dela.)
Akuma – Mas que porra é essa que eu estou vendo??
(Debaixo da cama, estava uma garota. Era aparentemente adulta, entretanto tinha uma auréola na cabeça. Tinha os olhos roxos brilhantes e um boneco de um anjo flutuando na sua frente.)
Akuma(Surpreso) – Quem é você, garota? Tá tudo bem com você?
(A garota não fala nada. Ele tenta pegá-la e levá-la para fora do prédio, mas a mesma se nega em sair de lá.)
Akuma – Por que você não deixa eu te levar pra fora? O prédio está todo destruído, não tem mais como você ficar aqui...
??? – E você tem haver com isso? Me deixa quieta. Eu sei que os médicos irão me medicar mais uma vez, não importa a situação do hospital...
Akuma – Me diz pelo menos seu nome, menina!
??? – ...Me chamo Sakai Etsuko. Agora me deixa em paz!
Akuma – Me escuta. Eu e minha amiga viemos buscar outra amiga nossa, e levá-la pra casa, porquê uma enfermeira aqui é do mal. Mas precisamos tirar todas as pessoas de risco daqui de dentro. Você me entende? Nós podemos te levar num hospital melhor do que esse, Etsuko!
(A menina fica desconfiada, mas logo aceita.)
Etsuko – T-tá... Eu vou com você.
Akuma – Me dê a sua mão, deixe-me te puxar daí.
Etsuko – Certo!!
(Akuma começa a puxar Etsuko de debaixo da cama.)
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(No entanto, enquanto isto acontecia, Emiko se deparava na porta do quarto da Nori, relembrando de tudo que aconteceu, desde o massacre na escola, até o internamento de sua amiga. Ela começa a preparar suas bolhas de sangue.)
Emiko(Pensando) – Nori-chan... Nós nos conhecemos há pouco tempo, mas sinto uma conexão entre nós duas. Eu te vejo além de uma simples amizade... Eu quero algo a mais. E por isso te imploro...
Emiko – NÃO ESTEJA MORTA, NORI-CHAN!!
(Ela abre a porta do quarto, e se depara com a janela de lá quebrada. Nori estava no chão, inconsciente. Emiko desfaz suas bolhas e vai conferir a sua amiga. Após isso, confere a vista da janela. Entretanto, quando ela olha, a Amaya aparece e tenta perfurá-la com uma lança de ossos, mas Emiko consegue desviar por pouco. A menina estava completamente chateada de ver a enfermeira naquele momento.)
Emiko(Brava) – Você... Você queria matar a Nori-chan né, sua desgraçada!!
Amaya – Calma garota, eu só estava a envenenando aos poucos... Ela já estava quase no ponto pra eu devorá-la...
Emiko – Devorá-la?? Mas como assim??
(A Amaya tira a sua máscara de enfermeira, e mostra sua boca de serpente. Emiko fica completamente surpresa)
Emiko(Surpresa) – Ah, agora eu entendi....
Amaya – E você nem pense em tentar me atrapalhar de conseguir pegar esse corpo pra me alimentar, e nem o poder pro chefe.
Emiko – Pois eu vou atrapalhar sim!! Se prepare!!
(A chuva se intensificava aos poucos, e as garotas começavam a se preparar para a luta. A enfermeira segurava sua lança, enquanto a jovem estava novamente com suas bolhas nos pulsos.)
Emiko – Chi no Ame!!
(A chuva começava a se transformar em sangue.)
Amaya – Doku Chūsha!!
(De suas palmas, duas agulhas surgiram, com um veneno letal em suas pontas.)
(Ambas avançam uma contra a outra, e começam a desferir golpes. Alguns atingem de raspão, outros acertam, outros erram. Mas Emiko se dá melhor, e Amaya é jogada na parede do quarto.)
Emiko – E toma essa!!
(No entanto, Emiko entra em transe rapidamente, ficando paralisada em pé. Amaya levanta e rapidamente avança na direção da menina. Entretanto...)
Amaya – DIGA ADEUS, GAROTA INFELIZ!!
(Quando ela ia avançar e perfurar o veneno na Emiko, algo a impede de avançar. Ela vê seus pulsos, e estavam acorrentados no chão)
Amaya – É o quê?!?! Mas como....??
... – Você estava com a guarda baixa, enfermeira. Annument!!
(A paralisia da Emiko é anulada.)
Emiko – Ai... Essa me pegou! Espera um pouco... É você...
(A pessoa misteriosa se vira pra Emiko)
... – Quanto tempo fiquei apagada...
Emiko – Nori-chan!
Nori – Emiko-chan?
Emiko – Bem-vinda de volta, minha amiga!
Dia 10 de Outubro de 2004, 20h50
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Mahō No Ai
RandomAviso: Esta história é sequência de Meu Nome é Akira" (Esse é o 2o livro da trama) 30 anos depois da morte de Suzuki Akira, o Japão aceita a sociedade dos Magos novamente. Porém, grupos revolucionários começam a surgir no território japonês. Ao mesm...