4. Minha visão

10 2 8
                                    

Este capítulo pode haver
Gatilhos
Sangue
Cenas intensas
Traumas

Obrigada pela atenção

Depois do dia em que beijei a Saki, não consigo mais a esquecer, aquele beijo foi diferente de todos os outros.

Comecei o meu dia na empresa mas não consegui olhar nos olhos da Saki, ela deveria me odiar agora, mas tenho que manter isso só para mim mesma.

Naquele mesmo dia tive que receber uma nova equipe de assasinos, novatos são complicados, então fiquei os ensinando oque sabia a eles o dia inteiro, depois de uma semana, percebi que Saki tentou falar comigo, mas eu não quis a ouvir...

12 de fevereiro
9:00 da manhã

No trabalho

Eu estava arrumando uns papéis em minha sala, irritada com as merdas de problemas feito pela gangue/empresa inimiga, não queria acreditar na ameça feita, por que raios eles queriam tanto dinheiro? Mas logo meus pensamentos foram interrompidos por Haruki, ele estava com um olhar descontraído mas parecia esconder uma confusão mental

-"preciso conversar com você Kaori... "

Ele falou de uma forma que eu estranhei, não era comum ele não falar com tom de zueira, aquele ar de sarcasmo dele, ou até mesmo seu tão famoso tom de ironia

-"entendo, doque se trata?"

Ele estava parado na porta do meu escritório, mas logo se direciona para a cadeira a minha frente, se sentando de pernas cruzadas com seus olhos amarelos brilhando como um nascer do sol, sua cor estava realmente vibrante.

-"é sobre a Saki... "

No momento eu não entendi o por que de seu olhar estar tão sério, diria até medonho...

-"o que tem ela? "

-"ela me contou oque ouve na cafeteria... Vocês se beijaram, e do nada você começou a ignorar ela, por que isso agora? Isso está a magoando e não consigo mais ver ela se remoendo por sua causa"

-"eu achei que ela me odiasse!ok?"

-"odiar!? "
Ele ri eufórica mente
-"A Saki te ama idiota, ela tentou falar com você, mas tu a ignorou "

-"eu achei que ela iria me falar bosta, sei lá, me chamar de lésbica porca, de sapatão ou me perguntar o por que de eu a beijar, de como se ela não tivesse permitido... Ou algo assim"

-"estamos falando da mesma Saki, da qui não consegue fazer mal nem a uma mosca? E se ela não gostasse de você então por que ela aceitaria sair com você?"

-"É... Eu não sei"

-"Se liga Kaori, não perde tempo com esse seu mini pensamento de 'Todo mundo me odeia, eu vou morrer solteira' pois eu te amo, o Satoshi te ama, e se a Saki não te amar não sabe oque ta perdendo, logo a chance de ficar com uma pessoa incrível como você!"

Nota da escritora/NT: te amo Haruki, tu é o único personagem que não é lerdo como uma porta

-"ok... Vou pensar no que você disse"

-"tudo bem, agora a decisão é sua... Espero ter ajudado..."
Ele se vira e vai até a saída com uma expressão calma, e com um sorriso simpático, na porta ele se vira e acena com a mão e em seguida sai.

Eu não sabia se ele tinha razão... Mas iria pensar sobre.

Mais tarde

Eu estava na garagem da empresa, pegando minha moto, estava quase vazio o local, havia poucas pessoas, entre elas estavam Saki, Satoshi e Haruki. Saki provavelmente estava terminando de arrumar o seu trabalho {porque ela é perfeccionista e organiza as pastas em ordens alfabeticas} já Satoshi e Haruki, mais provável "conversando"( se é que me entendem) em algum canto da empresa, mas isso não me importava, não agora, estava penssando em um turbilhão de coisas em minha cabeça como " o que eu vou falar pra Saki?" ou " meu Deus eu estou ferrada pra me confessar pra Saki" ou... " como eu odeio minha vida, por que tenho que treinar aqueles novatos", resumo, estava cansada e ainda por cima minha vida estava uma bagunça, sem contar que a empresa/gangue inimiga está me dando nos nervos...

Eu estava procurando a chave da minha moto, quando me lembro que deixei no escritório, enquanto ia em direção a ele {ainda na garagem} ouço um barulho, alguém estava abrindo o portão da garagem e os passos vieram em minha direção, imaginei que fosse o Haruki, então fiquei sentada na moto esperando ele chegar... Mas não era ele.

Vi a minha frente um homem alto com um moletom preto e de toca, não era possível ver seu rosto, só dava para enxergar um sorriso maligno de orelha a orelha, ele me apontou uma arma, por algum motivo paralisei de medo, acho que foi um gatilho do meu passado, pois meus pais morreram com um tiro na cabeça...

Eu estava apavorada, senti minha garganta fechar, estava sem ar, as lágrimas caíram pelo temor que sentia, quando escuto a voz de Haruki gritando.

-"sai daí Kaori! Pelo amor de Deus!! "

Ele parecia nervoso, ele corria em minha direção...
Quando aquele homem viu Haruki, rapidamente voltou seu olhar a mim.

-"boa noite cinderela, durma bem"
Depois dele falar isso, ele puxa o gatilho, sabia que alí era meu fim... Mas não!? Haruki entrou na minha frente, recebendo o tiro...
Seu corpo cai no chão, ele tenta se manter em pé, mas não tinha força para isso, mesmo assim mantia um sorriso em sua face, adimiro sua coragem e força de vontade, mas aquilo já era demais, o homem estava preparando mais um tiro, não sabia oque fazer, não tinha nada para me defender, até que algumas pessoas da empresa a parecem e apontam armas na cabeça do homem.

-"se atirarem, mato ela, se eu morrer, Kaori vai junto"
Sua fala se manteve firme, não havia outra opção, a não ser deixar ele ir embora, ele vai devagar, e quando chega na saída, sai correndo, algumas pessoas queriam ir atrás dele... Mas eu não deixei.

-"ninguém vai, Haruki precisa de atendimentos médicos"

-"não precisa, eu estou bem"
Ele falava isso com a mão na barriga, aonde estava o ferimento, seus olhos piscavam lentamente, até que ele cai no chão desmaiando, havia sangue pra todo o lado, até mesmo saia de sua boca, não sabia se ele iria sobreviver,mas eu tinha que tentar salvar sua vida, eu ligo pra uma ambulância, obviamente levamos ele pro lado de fora do lugar, e dizemos que foi um assalto e ele levou um tiro...

No hospital

Eu estava ansiosa, comia as unhas de nervosismo, até que uma Infermeira sai da sala de cerugia...

-"como ele está?"
Satoshi pergunta com lágrimas nos olhos.

-"ele está perdendo muito sangue, e o ferimento foi grave, não sabemos se ele aguentará, mas estamos tentando de tudo"

Quando ela disse aquilo, Satoshi e eu despencamos em lágrimas... Eu iria perder meu melhor amigo !?

Continua...

Olá leitores curiosos, este capítulo chegou ao fim, mas logo, teremos o quinto capítulo, então não me matem por favor.

Quantidade de palavras: 1166

Bjs, até a próxima, e se gostou do capítulo de seu voto de aprovação.

O trabalho nunca acaba com essa mulher. Onde histórias criam vida. Descubra agora