Capítulo 10

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(Valorizem a autora aqui viuuu, o capítulo tem mais de 9.124 palavras)

Eu fechei meus olhos e esperei pelo disparo, quando ele veio eu soltei um suspiro, cambaleando pra trás. A dor não veio e eu abri meus olhos. B. Dung olhava para Victor com a mão no peito esquerdo.

- Me desculpe B. Lealdade não se compra, se conquista. - disse com a arma ainda apontada para B, que olhou pra mim e se recostou em seu trono, como ele gostava de chamar.

Ficamos em silêncio conforme víamos a vida se esvair dos olhos de nosso grande líder e mentor, até ele dar o seu último suspiro.

- Oque você fez Victor? - disse em estado de choque, ainda olhando pro corpo de B.

- Era ele ou você, não foi muito difícil escolher. - ele veio na minha direção, guardando a arma na sua cintura - vem. Daqui a pouco eles entram aqui. - ele disse me puxando.

- Não vamos sair com vida dessa boate. - eu estava olhando pro nada, entrando em pânico. Até que ele me deu um tapa tão forte, que me fez cuspir sangue.

- Eu não preciso da Marília agora. - ele segurou em meus ombros - Só a Firebird vai tirar a gente daqui com vida.

- Você sabe que vai ter volta não é? - disse apontando pra minha cara.

- Por mais estranho que pareça, eu estou ansioso por isso. - ele disse sorrindo.

Voltei pra mesa de B e empurrei pro lado a cadeira em que ele estava imóvel, com muito esforço. Coloquei a mão de baixo da mesa e desacoplei dali uma pistola semi automática, que ele mantinha por precaução.

- Que bom, depois eu te mando a conta. Agora vamos sair daqui. - iríamos pra porta, mas eu o puxei pra trás - espera, eu preciso de uma arma também.

A porta se abre e eu no reflexo, atirei em um dos seguranças que entrou, o derrubando no chão. A bala passou do lado da cabeça de Victor e ele me olhou com os olhos arregalados.

- Abaixa. - ele se jogou no chão e enquanto eu abatia mais um segurança, ele veio rastejando na minha direção.

Me agachei atrás da mesa e logo ele estava ao meu lado. Esperamos um pouco e como não ouvimos nada, ele tenta espiar por cima da mesa, se certificando de que não tinha mais ninguém.

- Vamos sai daqui.

Nos levantamos e passamos pelos dois corpos no chão. Entramos no elevador e apertamos pra descer. As portas se fecharam e começamos a descer. Já estávamos com as armas empunhadas, mirando pra frente, antes de abrir as portas, mas como o corredor estava vazio, as abaixamos deixando elas ao lado do corpo.

Passamos pelas portas e saímos na boate. Eu consigo ver da ala vip, o segurança olhando pra nós afim de saber quem tinha passado pelas portas. Assim que nos reconheceu ele levou o punho na boca e falou pelo rádio. Peguei na cabeça de Victor o abaixando e nos infiltrei entre as pessoas, mirando a saída pela decoração no teto do lugar.

Assim que eu avistei a saída, freiei um pouco nossos passos e cochichei no ouvido de Victor para ele mirar em um segurança da porta, que eu miraria no outro. Nos levantamos e encostamos o cano de nossas armas em suas nucas. Eles levantaram as mãos e passamos por eles, andando de costas até o nosso carro ainda com as armas miradas neles.

Eu entrei e me sentei atrás do volante, enquanto Victor estava com metade do corpo pra dentro do carro e mirando para os dois. Assim que eu sai da guia da calçada, ele se sentou e logo nos abaixamos pois nosso carro foi alvejado por balas de mais seguranças que saíram da boate.

- Pra aonde nós vamos?

- Pra mansão do B. - disse concentrada em ultrapassar os carros na minha frente, em alta velocidade.

Firebird - Nascida das Cinzas - MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora