A Garota Dos Kaulitz...

Love Cold be Alive

A semana que se passou foi extremamente cansativa, comunicamos Georg e Gustav e como e eles toparam sem pensar duas vezes.

Estávamos todos acabados.

- Não, volta! volta! volta! Ficou péssimo. -Bill falava fazendo todos pararem

- Qual é Bill já repassamos seis vezes, e nenhuma delas ficou boa pra você, precisamos descansar. - eu falava me sentando no sofá.

- A gente precisa de um tempo, estamos a uma semana vivendo por esse ensaio. - Gustav fala apoiando as baquetas na bateria.

- Eles tem razão Bill, tá todo mundo exausto. - Tom fala guardando a guitarra e vindo sentar ao meu lado.

O garoto fica relutante

- Sabemos que você quer tudo perfeito Bill, e vai ser, a gente só precisa esvaziar a cabeça. - Georg completa

- Ok, o que vamos fazer? - Bill pergunta ainda relutante.

- Que tal uma boate? Sei lá a gente precisa beber, encher a cara, ficar super doido pra renovar as energias. - Tom propõe.

- Tô dentro. - Gustav e Georg topam

- Também vou! - respondo quase imediatamente.

- Táaa, vamos, mas depois disso é foco total. - Bill cede

***

Eu estava me arrumando, Georg e Gustav tinha ido pra casa para se arrumarem também.

Eu opto por uma saia preta de couro, botas e uma jaqueta de couro também preta.

Me olho no espelho, tinha ganhado essas roupas de Bill, no meu aniversário do ano passado, nunca tive a oportunidade de usar pois achava ousado e adulto demais pro meu corpo, mas não podia negar que eu estava linda.

- Nossa, parece ficou exatamente como eu imaginei quando te dei essa roupa. - Bill falava aparecendo na porta.

- E ela ainda achou uma utilidade pro cinto que dei, achei que você tivesse jogado fora. - Tom aparece logo atrás

Tom tinha me dado aquele sinto em um dos meus aniversários como uma forma de me provocar, pois ele sabia o meu pavor com coisas que eu consideraria bregas e antiquadas.

- Tá surpreso? - pergunto dando uma voltinha.

- Bastante, você odiou esse cinto. - O garoto fazia uma cara de chocado me fazendo rir.

- Eu não sabia o que era estilo na época. - Eu ria fazendo os dois rirem junto.

- Agora vamos, se não vamos nos atrasar. - Bill falava empurrando eu e Tom para a porta.

Quando chegamos na garagem os dois tiram ímpar ou par pra ver no carro de quem a gente iria e quem iria dirigir, aquela era uma tradição desde eles tinham tirado carteira.

- Hehehe, ganhei. - Tom falava tomando seu lugar no banco no motorista.

Bill sentava no passageiro e eu ia atrás entre os dois.

- Me dá, eu escolho a música. - pegava o celular da mão do Bill e ele não reclamava, era um costume nosso.

***

Não demora muito para chegarmos na boate, Gustav e Georg já nos esperavam.

- Alguém chamou a Anna? - pergunto quando me aproximo dos meninos. - Com toda essa bagunça do ensaio acabei esquecendo.

- Eu chamei. - Georg responde

- Ótimo, ela encontra a gente lá dentro, agora bora porque quero esquecer até meu nome. - Tom fala entrando na boate.