Ruptura

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Despertei e não parecia a minha cama e relembrei que realmente não era, percebi também que a imbecil aqui estava com a cabeça sobre o peito de Vincenzzo e que ele estava mexendo no meu cabelo, me recriminei internamente por estar nessa situação e decidi fingir que ainda estava dormindo.

Vincenzzo

Thaís tinha despertado e fingia que ainda estava dormindo então decidi não falar e continuar mexendo no cabelo macio dela, que eu percebi que era minha nova obsessão. Porém, uma batida na porta foi ouvida e Thaís enfim ergueu a cabeça me olhando e nós ficamos assim até que outra batida foi ouvida.

- Thaís, está acordada? – a voz de minha irmã se fez ouvida.

Thaís arregala os olhos – ela vai saber que dormimos juntos! Vai para o banheiro agora.

- Não é nada demais. – falei simplista e recebi um tapa no peito.

- Thaís – Hellena chamou de novo.

- Já vamos sair! – falei alto para ela ouvir

- Você perdeu o juízo.

- Já disse que não é nada demais. Mais se você ainda quer ficar agarradinha a mim eu não me importo – sorri de canto e ela pulou da cama quando percebeu que ainda estava grudada em mim.

- Você é maluco. – falou indo direto para o banheiro.

Me levantei e fui em direção a porta a abrindo e lá estava Hellena.

- Você dormiu aqui? – falou assutada.

- Obviamente.

- Mamãe pediu para que eu a chamasse para o café da manhã.

- Nós já vamos descer.

Então ela se vai e eu fecho a porta, escuto o chuveiro ligado e minha vontade de entrar lá e tomar banho com ela é imensa, mas mesmo assim não o faço. Chego perto da porta e falo alto.

- Vou para meu quarto tomar banho e me trocar, te vejo na sala de jantar.

- Certo.

Então fiz o que disse, tomei meu banho, vesti e sai para a sala de jantar e todos já estavam a mesa, menos meu pai é claro.

Tinha uma cadeira vaga ao lado de Thaís e me sentei lá, mas não se passaram 5 minutos e a campainha tocou e instantes depois um Enrico ansioso entrou, ninguém percebeu porque ele estava fingindo estar tudo bem mas eu sabia que tinha alguma coisa errada.

- Vamos para o escritório! – falei antes mesmo antes dele falar algo.

Entramos no escritório, fechei a porta.

- Desembucha.

- Vincenzzo, o concelho está tendo uma reunião.

- Como assim? Sem me avisarem! Sem o seu Capo!

- Foi seu pai, Vincenzzo. Ele convocou a reunião para falar da sua noiva. Ele está alegando que por ela não ser de dentro da máfia ela não serve para ser a próxima senhora Martineli.

- Como é que eles ousam! – gritei – ele não é mais o Capo, não tem esse poder! Vamos para lá agora!

Sai do escritório furioso e fomos para meu carro. Tínhamos uma "sede da máfia" para as reunião do concelho era cerca de 30 min da minha casa eu cheguei lá em 12 min. Entrei no local como uma avalanche.

- QUE PORRA VOCÊS ACHAM QUE ESTÃO FAZENDO! – rugi – que caralho vocês tem na cabeça para acharem que podem convocar uma reunião sem mim!

- Fui eu que convoquei – meu pai declarou.

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