O amigo do meu pai

1.1K 32 3
                                    

ESSE CAPÍTULO É UM POUCO MAIOR QUE O DE COSTUME, MAS ELE TÁ CHEIO DE EMOÇÕES. 

Depois do almoço, resolvemos que iríamos assistir filmes mais uma vez.

- Pode deixar que eu faço a pipoca! – Gritou Pedro.

- Beleza, põe leite condensado na minha – Pedi.

- Ok!

NARRAÇÃO (PEDRO):

Fiz a pipoca e, num momento de imaturidade, resolvi fazer uma brincadeira com meu primo. Decidi que gozaria na pipoca. Idiotice, eu sei. Mas era só uma brincadeira. Certifiquei-me de que ele estava concentrado assistindo ao filme comecei a me masturbar mirando na bacia de pipoca. A adrenalina da situação colaborou e eu gozei rapidamente. Claro que não foi muita porra, mas o suficiente pra zuar com a cara dele.

- Aqui, primo. – Eu disse antes de entregar a bacia de pipoca nas mãos dele enquanto segurava o riso com minha própria bacia nas mãos.

NARRAÇÃO (LUAN)

- Valeu, cara! – Disse eu após pegar a bacia da mão de Pedro. – Nossa, você colocou pouco, mano, não precisava ter pena de gastar não, vacilão!

- Foi mal, Luan – Respondeu ele entre risos (não havia entendido o porquê) – Na próxima eu capricho mais.

Ao colocar algumas pipocas na boca senti um gosto estranho, salgado.

- Eca! – Exclamei – Esse leite condensado tá horrível.

No entanto, engoli a pipoca normalmente, para o desespero de Pedro.

- Não era pra engolir, cuzão! – Ele gritou assustado. – Era pra tu cuspir depois de sentir o gosto.

- Como assim, cara? Tá doido?

- Vai me dizer que tu tá acreditando que isso aí é leite condensado?

E de repente tudo fez sentido.

- Peraí... isso na pipoca é?

- Pois é. – Pedro disse, gargalhando logo em seguida. – E tu ainda engoliu.

- Idiota! – Disse numa mistura de raiva e risos.

Tentei "empurrar" as pipocas que estavam mais meladas e voltei a comê-las normalmente, o que instigou meu primo.

- Tu ainda vai comer isso?

- Não é por causa da sua brincadeira idiota que eu vou desperdiçar comida, né? – Militei mesmo amando saber que estava engolindo o esperma do meu primo.

- Foi mal, cara, vacilei. Pode trocar de bacia comigo se tu quiser. – Disse ele, parecendo estar arrependido do que fizera.

Disse que não precisava e voltamos a assistir ao filme. No meio da trama, já estávamos rindo das burrices que os personagens faziam e parece que o "incidente da pipoca" já havia sido superado. Algumas horas depois, após termos lavado toda a louça, fomos para o quarto e estávamos deitados cada um em sua cama, mexendo nos celulares novamente.

- Fala, meninos! – Cumprimentou meu pai, aparecendo na porta do quarto.

- Oi, pai! – Respondi.

- Opa, tio, boa noite! – Respondeu um Pedro muito envergonhado por só estar de cueca e, obviamente, meu pai percebeu.

- Fica tranquilo, Pedro! Estamos entre homens por aqui. Não precisa ficar sem graça. Luan e eu ficamos só de cueca ou até mesmo pelados pela casa o tempo todo.

- Pai! – Tentei o repreender.

- Falei alguma mentira? – Ele continuou. – Se tudo der certo com a vaga de emprego e, com fé em Deus vai dar, o seu primo vai passar um tempo morando conosco e deve se sentir à vontade por aqui. E entender que ficaremos à vontade também. Ok, Pedro?

MEU PRIMO VEIO MORAR COMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora