Quando criança perdi meus pais num assalto enquanto voltavam de um jantar, estavam comemorando dez anos de casados quando um marginal tentou roubar o carro deles, vendo que meu pai era um militar em dia de folga resolveu acabar com a vida dos dois ali mesmo, então fui mandada para morar com minha avó em Tokyo, era uma senhora viúva, só tinha 55 anos e por algum motivo resolveu ser solitária, só tinha seus gatos como companheiros e o seu melhor amigo da escola, seu vizinho o senhor Itadori então meus tios me mandaram pra fazer companhia pra ela.
Quando me recuperei da dor da perda, já podia finalmente ir à escola, eu era uma menina tímida e boazinha então os valentões sempre zoavam comigo, certo dia o bullying foi longe demais, estava diante de uma situação de humilhação quando dois gêmeos me ajudaram, foi ali que conheci Yuji Itadori e Ryomen Sukuna os dois eram idênticos de aparência, mas a personalidade Yuji era um anjinho, alegre enérgico e bem humorado, já Ryomen um pouco mal encarado e ácido, não é pra menos né Yuji nasceu primeiro, porém na vez de Sukuna sua mãe veio a falecer o que fez seu pai culpa-lo pela morte da esposa "amaldiçoando" o próprio filho com o nome do demônio mitológico, que tipo de pai é esse? que nem sequer deu seu sobrenome ao filho, além de culpar um pobre inocente pelo destino de sua esposa o homem mais tarde abandonou os dois filhos com o avô e sumiu no mundo, que por ironia do destino era o melhor amigo da minha avó os dois eram amigos de infância, uma amizade longa e cheia de respeito de ambos os lados, com essa amizade entre nossos avós eu também fui me tornando amiga dos meninos, Yuji se tornou meu melhor amigo e Ryomen veio se afastando de acordo íamos crescendo, tornando cada vez mais uma criatura sem afeto, ou melhor sua única prioridade era Yuji, mesmo com toda aquela postura marrenta Ryomen só tinha coração pro seu irmãozinho e o mundo é que se dane, talvez seja porque ele nunca consegui sentir o amor, o trauma do abandono fez Sukuna crescer um pouco grosseiro, a rejeição de quem deveria amar e cuidar dele e de seu irmãozinho, mesmo um minuto mais velho era o mais sensível, sempre sorridente e alegre porém Yuji se machucava facilmente, então na medida que os anos se passava Ryomen moldava uma personalidade forte e postura intimidadora pra proteger o irmão, se fazendo parecer uma pessoa completamente fria e sem coração.
Os anos se passaram e agora somos adultos, aff sempre a mesma rotina de sempre treino durante a tarde no nosso clubinho de luta e trabalho de garçonete a noite pra ajudar minha avó, porém hoje seria diferente, a boate não abriria hoje por conta de um acidente então iríamos com nossos amigos pra curtir um pouquinho, um grupinho bem restrito apenas ao pessoal do clube Yuji, Nobara, Megumi, as gêmeas Mai e Maki, Aoi todou, Yuta e Satoru nosso "Sensei"
[...]
Estava quase dando na hora do nosso rolé então fui me arrumar, coloquei uma blusa branca meio transparente, uma Minissaia preta colada e um salto da mesma cor, nem me preocupei com casaco pois estava meio quente hoje então peguei minha bolsa e fui buscar Yuji já que nós iremos no meu carro, atravessei a rua e toquei a Campanha na espera do rosado, mas ele ainda não estava pronto então seu irmão atendeu a porta com a mesma expressão neutra de sempre.
Sukuna: …- me analisou do pé a cabeça focando o olhar em minha blusa - pra onde pensa que vai levar meu irmão vestida assim?
Naomi: pro nosso rolezinho né - tento analisar minha roupa - o que tem errado com meu look?
Skuna: tudo, principalmente o sutiã todo visível - revira os olhos - igual uma oferecida
Naomi: ah é mesmo né, esqueci que de barmen você virou fiscal de sutiã - sarcasmo - vai querer fiscalizar minha calcinha também Sukuna?
Sukuna: aff - suspirou revirando os olhos - entra aí garota.
Naomi: achei que não ia me convidar nunca Ryo
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YOU BELONG WITH ME - Ryomen Sukuna
Fanfiction" WHY CAN'T YOU SEE ??, YOU BELONG WITH ME....YOU BELONG WITH ME Será que o amor pode amolecer até mesmo um coração de pedra? Pode curar até mesmo alguém que nunca o sentiu ? " Um homem forte deve ser solitário " Sukuna . . . " Sou eu quem vai te...