ESPECIAL - John e Gun 4

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Pov' John 

Senti o sangue querendo escorrer do meu nariz assim que vi Gun completamente sem roupa

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Senti o sangue querendo escorrer do meu nariz assim que vi Gun completamente sem roupa. Por sorte ele ficou de costas , então não percebeu quando eu apertei a ponte do meu nariz para evitar o sangramento.

Sua pele era tão branca, combinando tão perfeitamente com as minhas mãos bronzeadas - que passavam levemente espalhando a espuma - que eu quis marca-lo por inteiro. Eu queria aperta-lo, queria entrar naquela banheira e experimentar seu gosto, deixando ele penetrar cada pedacinho da minha alma.

— *Controle-se...* — repeti diversas vezes em minha mente.

Por sorte, Gun pareceu ter entendido que não podia lutar comigo - pois se acalmou e ficou quieto - o que eu agradeci, pois com certeza minha voz estava diferente pelo desejo que corria em mim.

Comecei a lavar os fios negros e lisos, alisando e massageando ate que senti Gun relaxar sob meus dedos. Eu não queria que aquele banho terminasse rápido; finalmente estava tocando a pessoa que eu passei anos idealizando em minha mente. A realidade com certeza era melhor que a imaginação.

Meu nariz outra vez deu o alerta de que eu estava no limite, fazendo o sangue quente pingar. Me afastei devagar para não assusta-lo e fui em direção a porta sem olhar para trás.

— Se seque sozinho! — falei e corri para fora.

Tentei achar a sacola da farmácia, onde tinha alguns medicamentos para curar os ferimentos de Gun e um inalador, mas não consegui, lembrando em seguida que deixei no carro.

— Droga!!! — Tive que esperar o sangramento parar para que eu pudesse descer.

Quando voltei, Gun já estava vestido com as roupas que eu encomendei, e confesso que eu quase sorri com o pensamento de como ele era lindo; tanto vestido como nu. Concentrei-me na tarefa de curar seus ferimento, para não pensar demais nele NU!

— ... Deite, amanhã temos que ir cedo para delegacia.

— VOCE VAI ME ENTREGAR? — pude ver o desespero em seus olhos.

— Se você for um bom menino: não. Durma!

Peguei meu notebook e sai do quarto, precisava trabalhar um pouco e, não conseguiria olhando o corpo delicioso na cama. Sentei no sofá da área de descanso do hotel e apertei minhas têmporas, desesperado para tentar recuperar um pouco da minha logica e bom senso.

Quando me convenci de que poderia respirar o mesmo ar que Gun sem agarra-lo eu guardei minhas coisas e subi. Gun dormia encolhido - abraçado a si mesmo - e mesmo de longe eu pude ver que seus olhos estavam inchados de tanto chorar.

Cobri ele com a coberta e alisei seus fios escuros antes de seguir para o banho. Passei alguns minutos no chuveiro, pensando em mil e uma possibilidades de como fazer ele se sentir melhor, mas nada concreto vinha em minha mente.

Macau e Tay - Especial MDBOnde histórias criam vida. Descubra agora