Tarde demais

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Acabando o horário de almoço, Sanji se deu conta que Zoro não veio comer e isso lhe irritou profundamente; o espadachim sabia que ele odiava quando algum tripulante pulava refeições. Por isso, o loiro montou um prato recheado e foi até o ninho do corvo imediatamente, a fim de questionar o esverdeado do porquê de sua ausência.

Chegando lá, o loiro bateu na porta e esperou Zoro respondê-lo. Segundos após sua resposta, Sanji entrou igual um furacão no lugar, surpreendendo o espadachim:

— Por que não foi almoçar, idiota? — Jogou a tigela na direção do moreno, e o mesmo agarrou-a esboçando uma expressão surpresa e raivosa.

— Não está vendo? Estou treinando! — O moreno sentou-se no chão e devorou a comida. Ele preferia morrer do que admitir que de fato estava com muita fome e a comida de Sanji era tudo que precisava.

O loiro descansou encostando-se na parede enquanto acendia seu costumeiro cigarro.

— Descanse um pouco, Marimo. Para que tanto treino, afinal?

Zoro engoliu a comida e franziu as sobrancelhas.

— Que tipo de pergunta é essa? Para eu me tornar mais forte, rápido, resistente… Essas coisas!

— Contudo, eu não treino e sou mais resistente que você.

Zoro riu divertido, debochando da fala do loiro:

— Está louco? Eu sou mais resistente que você!

— Eu sempre duro mais que você, idiota! — Sanji apontou o dedo para o moreno.

— Nas lutas? — Zoro questionou e tudo que recebeu foi uma risada do loiro. Oh… — Então vamos apostar!

Sanji, que estava ocupado em fumar seu cigarro, soltou a fumaça, mirando Zoro com um semblante questionador:

— Apostar?

— Sim — O moreno respondeu depois da última colherada da comida divina que o loiro lhe trouxe — Vamos apostar.

— Apostar o quê?

— Quem dura mais hoje a noite.

O loiro riu e então soltou a bituca do cigarro, apagando-o com um pisão. Sanji entendeu imediatamente o que Zoro queria dizer.

— Certo, então vamos apostar.

Sanji recolheu a tigela e deixou a sala, enquanto sorria.

[...]

Sanji ergueu as pernas do moreno, facilitando a entrada de seu pau no mesmo. Beijou as coxas fartas e logo em seguida mordeu, ouvindo Zoro gemer em reclamação; ele odiava quando Sanji lhe mordia, contudo suas reclamações não surtiam efeito nenhum. Aquelas pernas eram seu vício e o cozinheiro não cansaria de marca-las.

Movimentou os quadris, estocando o moreno abaixo de si com força; suas pernas estavam longe de se cansar — benefícios de lutar com as pernas —, por isso, agarrou a cintura de Zoro, e lhe fudeu com força.

O espadachim arrependeu-se de ser um grande orgulhoso. Seu rosto estava banhado em lágrimas, tamanho era o prazer que sentia, contudo, e mesmo estando próximo de seu limite, Zoro se recusou a dizer que estava cansado. Suas costas doíam, sua bunda ardia devido aos tapas do loiro, suas coxas, cheias de chupões e marcas de mordidas, já estavam sem forças, soltando espasmos involuntários, sendo necessário Sanji fazer todo o trabalho de fuder Zoro sem dó, enquanto lhe segurava.

O moreno gozou mais uma vez, gritando, devido a sensibilidade de vários orgasmos consecutivos. Mas Sanji não tinha gozado e sequer pararia agora.

O loiro estocava sem dó ou piedade, fazendo Zoro tremer por inteiro a cada momento que Sanji atingia-lhe fundo e isso se repetiu até Sanji se derramar no abdômen malhado de Zoro, fazendo o moreno agradecer silenciosamente, imaginando que enfim havia acabado.

Sua respiração estava pesada e tudo doía. Zoro sentiu no momento que Sanji se afastou, e com os olhos fechados, o mesmo aguardou o loiro deitar-se ao seu lado, mas isso não aconteceu.

Gemeu surpreso quando sentiu Sanji lhe penetrar novamente. Abriu os olhos e encarou o cozinheiro, vendo que o mesmo ria debochado:

— Desiste?

Zoro mordeu os lábios, sentindo raiva da cara daquele loiro idiota.

— Nunca — Silabou lentamente, olhando Sanji, desafiando-o.

Estava cansado, contudo o orgulho era maior que isso.

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