Aviso básico: Preste atenção nos meses, já foram 3 meses, desde que Benjamin recebeu o colar, e já estamos indo para Junho!
1658, Maio. Em algum lugar do oceano.
O loiro apenas acenou, olhou com certa calma para tudo aquilo e pegou uma bola de canhão, era pesada demais, praticamente tinha o tamanho de sua cabeça se não mais. Klazir o irmão que tinha topete advertiu que todos ali deviam limpar as munições, praticamente todos os garotos
reclamaram, mas apenas um recebeu uma bota na cara, já que Klazir lançou nele. Pimpolho riu gostando.
Cada garoto ficou responsável por três caixas, infelizmente por Benjamin não ter obviamente experiência ele ainda estava na primeira caixa, enquanto todos os outros garotos já estavam na metade da segunda, seu pulso já doida, como as costas e as pernas já reclamavam de estar em pé por tanto tempo. O lugar era abafado, as únicas janelas ali eram os próprios buracos que estavam posicionados os canhões e o cheiro de suor dos garotos era algo insuportável.
Pimpolho até tenta ser prestativo, mas Klazir era rígido demais, ainda mais com Benjamin que era um maldito boca dura, quando foi escurecendo e todos os jovens dispensados, Benjamin terminou de limpar as munições por volta das nove, infelizmente ele perdeu o jantar, e Klazir deixou claro que isso foram ordens de Balthazar, cansado ele apenas se deita ao lado de algumas sacas, deixando o sono vencer. No outro dia teve que trabalhar o dia todo com fome. Já que não havia tomado café da manhã nem jantado. O que aprendia entrava por uma orelha e saia pela outra, canhões, armas era algo complexo demais.
Quando os meninos foram dispensados novamente, Benjamin acompanhou eles sem se importar de ter terminado ou não sua limpeza, subiu os degraus exausto e com as costas doendo, cada dia dormir em um lugar diferente estava deixando seu corpo todo quebrado. Assim que entrou na salinha. Viu quase toda a tripulação reunida, alguns ainda tinham que ficar de vigília na parte do convés, em uma mesa estava o capitão e seus sucessores e outras todos os vários piratas, mas teve uma que chamou muito a atenção do Benjamin, seu olhar foi de puro ódio para às três pessoas que estavam ali.
Um deles era o mendigo que esbarrou nele, na Grã-Bretanha o outro, era o anão que emboscou a carroça e o último era o gigante maldito que tinha cara de rato. Esse doce trio pagaria por todo seu sofrimento. Benjamin entrou na pequena fila sendo acompanhado com olhares e cochichos, é possível até se ouvir a respiração de um asmático ao canto tamanho silêncio que fizeram, em sua mão recebeu uma vasilha com carne e um terço de pão, e uma caneca de ferro com água. Benjamin se sentou em uma mesa, só que alguns piratas se afastaram, dando os ombros ele limpou o máximo que pode sua mão em alguma área de sua camisa que ainda não estivesse podre de sujeira e passou a comer, mastigando bem, e quando o pão se tornava difícil de engolir a água vinha para ajudar a empurrar.
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Era Dourada |Romance Gay|
FantasyBenjamin, um jovem nobre, jamais imaginou que pequenos acontecimentos seriam capazes de virar sua vida de cabeça para baixo. Ao receber um presente especial de seu irmão, ele se vê envolvido em uma jornada completamente nova, repleta de desafios e d...