QSMP - Jardim do Éden

1 - Um acordo

Uma coisa sobre Rubius é que ele gosta de causar por aí sem um motivo específico, seja anjo ou demônio. Recentemente a federação resolveu limitá-lo, já que ele estava perturbando a perfeição da ilha.

Atualmente, toda vez que ele sai na ilha, ele fica invisível como um fantasma e sua voz não pode ser ouvida. Ele fica incrivelmente estressado com isso, e muito ofendido, mas não existe muito que possa ser feito na sua atual situação.

Ele quer muito matar todos os ovos, por diversão ou por um motivo oculto que só ele sabe e não quer contar. Por causa do meu filho, estou muito contente com a atual decisão da federação em relação a isso.

Ele me levou para o Castelo, a vista dele é sempre de tirar o fôlego.

Meu clone espera na entrada, posição animada e olhar distante como se não conseguisse me vê. Rubius, que atualmente somente eu consigo vê, estala os dedos e o clone desaparece, o céu muda. O sol se põe e a lua aparece em segundos, as estrelas brilham e suas constelações contam diversas histórias.

Todo céu avisa com clareza que algo não natural pisou na ilha.

O Chat público vai a loucura, o código ttt é ativado e os ovos são teleportados, o demônio ri do meu lado, eu respondo no chat como se tivesse preocupado, e vou me reunir com os outros na favela.

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Chegar na Favela é uma festa por si só, todos os pais do servidor circulam perto da fonte frenéticos em busca do problema.

— Cellbo! Que bom que você chegou — Forever me cumprimentou primeiro, se afastando de qualquer conversa que estava tendo com BadBoyHalo e Baghera — Você viu alguma coisa? O céu mudou mas nenhum código apareceu.

— Não vi nada, estava no porão do Castelo, onde tá o Richas? — pergunto tentando ignorar o demônio rindo do meu lado.

— Tá no Ninho, ele e os outros.

— É muito estranho isso acontecer assim e nenhum código aparecer — Baghera comenta, braços cruzados e o olhar firme no céu.

— Ela choraria muito se a Pomme morrer? — o demônio sussurra no meu ouvido — o que eles trocariam por uma maçã?

— Já viram o Ninho? — perguntei evitando o demônio, ElQuackity não estava muito longe, braços cruzados conversando com Etoiles, seu olhar deslizou para mim com frequência — os códigos estavam muito interessados no Ninho.

— Sim, mas eles não estavam lá — Pac responde, em seu lado Mike mexia em algum dispositivo que tinha nas mãos, nervoso seu pé mexia com frequência — olhamos tudo de importante que tem na ilha, mas esses códigos não estão em nenhum lugar.

— Ah, que saco — Rubius rosnou — Cellbit! Diga que foi a federação!

Mordi a língua, queria perguntar ao demônio o porquê dizer isso é uma boa ideia, mas ser tratado igual louco não é o melhor nessa situação. Resolvi perguntar o que o demônio sugeriu de qualquer forma, afinal, cabia a mim desconfiar da federação.

— Deve ter sido a federação.

— Lá vem você de novo — ElQuackity falou se aproximando, é claro que ele se meteria na conversa — federação isso, federação aquilo, você não trabalha pra eles?

— Trabalhava — respondi, a garganta fechando com a mentira, a atuação desse grande teatro que ElQuackity montou vinha com facilidade, minhas falas todas decoradas — eu entrei só para resgatar meu amigo e pegar informações, quero que a federação se exploda se nada mais.

ElQuackity sorriu com escárnio, ódio palpável.

— Ei, ei — Forever entrou no meio, mãos levantadas — não é hora de acusações, temos um possível ataque chegando.