Os sentimentos a flor da pele

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As famosas borboletas no estômago, a sensação de estar apaixonado pela primeira vez, as festas de escola, poucas que Porsche foi, todos os momentos eram bons, bons de mais, mas Porsche passava maior parte de seu tempo se culpando, por coisas inúteis, os trabalhos que arrumava, as aulas que faltava, os anos repetidos, a forma de como perdeu sua virgindade, mesmo não sendo sua culpa, tudo... Tudo "era" um motivo pra Porsche se odiar, se privar e nunca falar dos seus sentimentos, sempre tentando arrumar uma desculpa para não desabafar.

Seu estrutural todo ferrado, as comparações com seus colegas, que tinham uma família perfeita, um lar ótimo, dinheiro e amor.

Tudo, tudo mesmo, fazia Porsche se sentir um lixo.

— Para, Kinn! Vai embora... — Sua voz saiu grave no início, mas depois, se misturou com suas lágrimas salgadas que adentravam sua boca, toda vez que ele pensava em falar alguma coisa.

— Abre isso, Porsche! — Mais um grito, mais batidas na porta. Kinn a quebraria, isso era óbvio, e não tinha outra saída pra Porsche, teria que o encarar. — ABRE LOGO, PORRA! — A empurrou com tudo, o barulho foi alto, os ouvidos de Porsche até doeram.

Porsche se sentiu envergonhado por estar naquele estado na frente de Kinn.

— Por que não me escuta? Por que não vai embora, Anakinn?! — a cada palavra Porsche se sentia mais vulnerável para ser manipulado. O jeito que Kinn o olhava era desconfortável.

— A gente precisa conversar. — Falou em seu tom sério, sem nem menos se importa se Porsche estava preparado para essa conversa, e está claro que ele não está.

— Não... Não agora. — Falou fraco.

— Porra, vai continuar se envolvendo com Vegas?! — Disse rígido, como se fosse dono de Porsche, como se ele precisasse dar satisfação de sua vida amorosa a ele.

— É sobre isso a tal conversa? Não é sobre as merdas que você fez, Kinn?! — Porsche ditou isso em um tom fraco, mesmo querendo gritar, mas infelizmente, não tinha forças o suficiente para isso.

— Merdas que eu fiz?! Porsche, a gente não tinha um relacionamento!

— Então, você poderia ficar com outras pessoas e eu não poderia ficar com ninguém?! — O silêncio ficou, Kinn tinha nada pra falar. — Ta na cara que você não superou Tawan... Que pena.

— Você não pode falar dos meus sentimentos como se fossem seus. — Anakinn falou.

— Vai se foder, Anakinn! Se a gente tinha algo, uma amizade colorida ou sei la, acabou aqui, agora eu sou somente seu segurança. — Kinn concordou com raiva. Saiu do quarto furioso com Porsche.

...

Os dias passaram, mas as coisas pra Porsche não estavam boas.

— Porsche, vá pegar algo para mim comer. — Kinn começou a fazer Porsche de empregado!

— Ahh, seu viado! Eu vou ir falar com o Sr. Korn! — Porsche jogou a bandeja de comida no chão, e foi pra sala do pai de Kinn.

Bateu na porta antes de entrar e escutou Korn falar: "entre"

— Olha Se. Korn, esse filho da puta do Kinn, sem querer ofender o senhor. Mas o Anakinn está me fazendo de empregado! Esse porra! Me fazendo pegar comida pra ele, o servi... Não estou sendo pago pra isso. — Porsche estava parecendo uma criança com raiva e Korn achou aquilo engraçado.

— Me desculpe por Anakinn, filho. Eu vou conversar com ele, ok? Mas se for pra você se sentir mais confortável, pode ser segurança de Tankhun, e o Pete vai para o seu lugar.

— Sim... Eu acho que isso vai ser melhor. — Korn concordou. Porsche se curvou antes de sair da sala e encontrou com Kinn o esperando na porta. — Nem vem me dar mais ordens, agora eu sou segurança do seu irmão.

...

Eu queria ta com mais animação pra escrever, mas infelizmente, não tô. Posso demorar, mas vou atualizar a fic. Bjs!

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