Pov' Gun
Eu sabia o que iria acontecer no momento em que minhas pernas 'abraçaram a cintura de John. Obviamente eu não tinha a mínima ideia se iria gostar ou não, mas meu corpo desejou pertencer a John de uma forma irrevogával, qual minha mente nem teve chance de lutar.
Ainda era estranho pensar que eu seria o passivo, mas se eu tivesse que fazer, que fosse com alguém que eu confio. E, eu confiava minha própria vida a John, apesar de ainda ter mil e uma perguntas e o medo de perde-lo a qualquer instante.
— Gun... — ele se afastou, encostando sua testa na minha — Você sabe... Eu quero... Você qu...
— Shii — pedi silêncio, entendendo perfeitamente o que ele tentava dizer.
— Eu quero — sussurrei baixinho, quase sem som — *Eu quero mais do que você pode imaginar*
— Segure-se em mim — ele pediu, e eu apertei ainda mais as pernas em volta de seu corpo, até ele me deitar na cama — Gun... — ele deu um beijo na ponta do meu nariz, chamando minha atenção — desculpe ter surtado, é só que eu nunca tive um bicho de estimação e muito menos pensei em ter uma... — ele parou como se estivesse pensando — um gato.
— Por que? Digo, porque nunca teve um bichinho?
— Meus pais... Não importa, só quero me desculpar. O que preciso fazer para você me perdoar, Baby — sua voz saiu mais rouca que o normal — eu posso te dar o mundo se você pedir! — ele prometeu, alisando minhas bochechas.
Eu nunca quis o mundo. Na verdade, a única coisa que eu queria era ser amado, protegido, nao ser deixado.
— Eu não quero o mundo... Eu só *quero que você me ame* — As palavras estavam na ponta da língua, mas não tive coragem de falar — I want you to fuck me — pedi em inglês, uma das línguas que John falava com perfeição.
A garganta de John vibrou, e uma espécie de rosnado saiu de sua boca. Sem esperar mais, sua boca desceu até minha, sugando, lambendo, provando... Causando um estrago irreparável em minha alma.
— Acho que estou muito vestido — o empurrei levemente para me levantar e retirar a calça justa.
Meu corpo se arrepiou por inteiro. Eu só não sabia dizer se era pelo som da chuva aumentando ou pelo olhar quente de John sobre mim.
Ele se sentou e eu me sentei em seu colo, sem desviar os olhos. Nossos rostos ficaram da mesma altura, com o ângulo perfeito para nós beijamos sem cansar.
Notei que John brigava dentro de si, como se não soubesse que aquilo estava certo. Sinceramente? Eu também não sabia, mas John era minha ancora, e eu iria me agarrar nela o máximo de tempo possível.
Mesmo que eu morresse afogado.
Comecei a rebolar em seu colo, da mesma maneira que Tay fazia comigo - por mais que eu não quisesse pensar, eu tinha que ter uma referência por nunca estar naquele papel. John pareceu gostar, pois fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, surrando algo como "aguenta firme"
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Macau e Tay - Especial MDB
Fiksi PenggemarQuando dois corações quebrados se encontram, eles são capazes de ficarem juntos? Macau passou anos brincando com a morte, enquanto tentava esquecer o Porchay, seu amor de infância. No entanto, quando seu sobrinho está entre a vida e a morte, ele pre...