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Tava na brisa do álcool,as meninas tavam tudo doidona,disse que iria subir pro camarote e se quisesse ir me acompanhava,a gi veio e as outras ficaram.

Eu e ela estávamos subindo as escadas quando um vapor nos barrou.

-autorização de quem?- ele encarou nós.

Porra,o meu pai não avisou nessa caralho.

-sou mulher do gb e ela é irmã.- gi falou e eu olhei um pouco sem reação talvez.

Ela me puxou e passamos por de baixo do braço do homem,que estava com uma fuzil em suas mãos,sem medo algum de levar um tiro.

Pelo menos entramos,vimos de cara o gb com uma mina colo,ruiva e tinha um cabelo queimado. Olhei pra minha amiga que estava ao meu lado e ela estava mordendo os lábios dançando no ritmo da música.

Conheço muito bem ela e tenho certeza que a maior vontade dela é de ir puxar os cabelos da mina,mas ela sabe muito bem que não pode se rebaixar a esse ponto e ela pega outros também.

Eu amo a Giovanna por isso cara,muito idêntica a mim. Ela pode ficar com o cara o bagulho mais sério que for,mas ela nao vai deixar de pegar os bofe dela,ela deixa apenas quando namora.

O Gabriel avistou eu e ela,mas não deu muita bola,não liguemos.

Ficamos mexendo a raba horas e horas,até eu sentir um muleke dançando do meu lado,olho e vejo um bofe lindo pra caralho,com algumas tatuagens e ainda com o cabelo platinado.

Aí caralho,fico maluquinha da cabeça.

Ele me puxou pelo o braço,colocou a mão na minha nuca e iniciou o beijo. Eu gosto assim sem muito papo e com muita atitude.

O beijo ficava cada vez mais intenso e ele pegava na minha bunda de um jeito,que puta que pariu. O muleke tem uma pegada do caralho.

Finalizamos o beijo com alguns selinhos e depois ele sumiu,deve ser irmão de alguns desses dai.

Espero trombar com ele outras vezes,se no beijo é assim,imagina na cama.

Meu irmão tinha sumido,olhei pro lado procurando a giovanna e ela não estava mais ali,tenho certeza que os dois foram se pegar.

Começou a tocar algumas músicas antigas do Kevin o chirs e namoral,muito relíquia.

-senta senta senta senta senta senta,AI DROGA- cantarolei acompanhado o ritmo da música.

Sinto alguém tocar meu ombro e olho pra trás avistando o meu pai que estava com a boca praticamente toda melada de um batom vermelho.

O meu coroa não para quieto também ein

-já vou indo pro base,jae?- falou.

Antes de eu falar apareceu um mal educado me interrompendo,a minha maior vontade foi de esculachar o homem,mas eu preferi manter a educação em que me deram do que ser uma igual ele,sem noção alguma

-tava bom lá né jorgezão,boca toda borrando pô- ele empurrou um pouco o ombro do meu pai Jorge que riu.

-ainda,com todo respeito com a tua tia mas ela é gostosa pra caralho ein

Na hora que meu pai falou isso,eu basicamente não soube onde enfiar a cara,ele estava simplesmente chamando a mulher de gostosa na minha frente,puta merda.

Ele é um dos coroa mais falado do vidigal,papo.

O homem vazou e eu finalmente pude falar,por incrível que pareça eu não vi ainda ninguém chamando por algum vulgo esse cara,misterioso até demais.

-eu aproveito e vou logo com o senhor.

Ele assentiu e fomos pra base,tava cansada como nunca,minhas pernas estava quase dando um tremelique de tanto que estavam doendo,por conta que fazia mo cota que eu tinha rebolado como eu rebolei hoje.

Pra falar a verdade só o Rio de Janeiro me faz ficar assim.


votem e comentem,isso motiva bastante.

Sentimento VagabundoOnde histórias criam vida. Descubra agora