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-Shizuuunnn!
Shen Qingqiu levantou a vista do papel que estava lendo. Na porta estava seu discípulo, Luo Binghe. Bem, não só discípulo, agora ele era seu marido. Não queria admitir que sentiu saudades dos dias que ele passou fora.
— Binghe não faça escândalo na porta. Entre — Falou calmo e composto.
O jovem avançou choroso contra o menor agarrando a cintura alheia enterrando o rosto em seu ombro.
-Shizuuun- choramingou o apertando em si.
— Diga, este mestre escuta. — Falou frio, mas dava tapinhas reconfortantes na cabeça do maior para ele parar de choraminga. Binghe tinha um cheiro muito agradável.
- Eu estava com saudades...- resmunga ainda derramando algumas lágrimas. -Shizun me abandonou... Esse discípulo fez algo?
Porque o marido não foi visitá-lo?
— Eu tinha que cuidar das minhas obrigações aqui. E você nem demorou tanto assim. — acariciou o rosto do outro limpando as lágrimas. Em princípio não achou que teria problemas em passar 3 dias no pico. Agora se sentia levemente culpado por causa das lágrimas de Binghe.
-Shizun não abandone esse discípulo assim... Achei que morreria sem shizun...- o apertou mais fazendo bico enquanto as lágrimas caiam.
— Está bem, está bem. Da próxima irei visitá-lo. — Sentiu seu corpo ser cada vez mais apertado. Mas não iria reclamar, sabia como aquela criança era. Deu tapinhas no ombro do marido oara consolá-lo. Pelo menos teve a cama para si por 3 dias.
-Shizun estava com saudade desse discípulo?- perguntou agora sem lágrimas nos olhos. As mãos escorregaram sorrateira para uma parte muito bonita que o seu mestre tinha, apertando com cuidado, mas vontade.
— Binghe!— Qingqiu repreendeu, mas sentiu o coração errar uma batida. — Q-quer chá?
- Não. Eu quero amar shizun... - sorriu feliz se inclinando para tomar os lábios alheios.
Sentiu muita falta dele esses três longos incessantes dias.
Qingqiu retribuiu o beijo entrelaçando os dedos nos cabelos fartos do marido. Ainda não se acostumou a ser o centro das atenções daquele discípulo rebelde.
Binghe sentiu a animação lhe atingir em cheio quando seu doce shizun retribuiu o beijo.
Sem se conter o pegou no colo e caminhou apressado para o quarto.
Iria ama-lo e suprir aquelas três noites.
— Binghe, Binghe. — Separou os lábios do marido para respirar e sentiu o colchão sob as suas costas. Como eles terminaram no quarto? — O que está fazendo?
-Esse discípulo está matando a saudades de Shizun...- diz baixinho. Suas mãos afoitas tentaram abrir as roupas dele, mas do acabou rasgando as delicadas peças. -Ah... Desculpe Shizun... Compro outras depois.
